utfidelesinveniatur

martes, 29 de marzo de 2022

O VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA

 

ANACLETO GONZALES FLORES

discurso proferido em

26 de agosto

1916, na primeira

sessão realizada pelo

ACJM na cidade de

Guadalajara.

Entre a multidão incontável de ideias que esvoaçam no cérebro e que escapam todos os dias e correm em todas as direções, como pássaros de luz em busca de um céu para iluminar e um espaço azul para romper com suas asas; há alguns que mal roçam o pó da terra, que mal tocam a superfície dos corpos e que passam longe, muito longe das almas e vão se perder, afundar e desaparecer nos confins onde cai, desaparece e afunda. , o quebradiço, o impotente; outras,como a luz que desce do céu para aquecer as folhas frias, para rejuvenescer os troncos envelhecidos e tingir todos os botões, e como a água que cai do firmamento e umedece e faz brotar todos os germes; vão ao mais alto e ao mais baixo do espírito humano, tocam todas as distâncias, estendem-se a todos os confins e sob a influência incontestável dos fatos tornam-se a orientação suprema das inteligências, dos corações, das vontades, em suma, de homens e coisas.

E essas ideias, ou seja, aquelas que desaparecem e afundam onde o desprezível e impotente afunda e desaparece, têm um caráter completamente acidental e acessório e por isso não importam para a humanidade exceto de longe, e qualquer discussão sobre eles devem ser breves e até mesmo abandonados para fixar profundamente e muito profundamente, profundamente e muito profundamente, o olhar do espírito sobre os princípios do poder decisivo e da força transcendental. ¡Oh! E em torno deles devem ser travadas as batalhas mais ardentes, as batalhas mais ferozes devem ser travadas e as discussões mais formidáveis ​​e acaloradas devem ocorrer, porque batalhar, lutar e discutir em torno de grandes pensamentos é o mesmo que batalhar, lutar e discutir em torno deles. os grandes destinos da raça humana.

Lá, então, onde se levanta uma afirmação, onde surge um sistema e onde uma doutrina daqueles que procuram arrebatar da verdade ou do erro a supremacia sobre as inteligências e os corações, deve encontrar todos os soldados do pensamento, todos os lutadores da ideia; todas as bandeiras devem ser lançadas ao ar, todas as espadas devem ser apontadas pelo campo de batalha, todas as baionetas devem brilhar, todas as trincheiras devem ser acesas e todas as posições devem ser combatidas feroz e ardentemente ao redor. ¡E ai de quem pensa em virar as costas! O estigma dos covardes cairá em sua testa como uma maldição. ¡E ai dos espíritos desgastados pelo sofisma, pela inércia e pela podridão do coração! A mão de Deus que acumulou a luz de seu pensamento no cérebro das classes dirigentes saberá descarregar golpes formidáveis ​​em todas as eminências e saberá afundar todos os cumes; e a humanidade, que está cansada e suada ao pé do morro esperando que o clarão do sol rompa a sombra que fecha o horizonte, correrá por caminhos desconhecidos e perdidos; mas o dia do cataclismo encontrará pensadores desgastados pelo sofisma e pela podridão do coração, e os esmagará com a ignorância e a força fundidas em um único poder de dissolução: a barbárie. que cansado e suado está na encosta do morro esperando o clarão do sol romper a sombra que fecha o horizonte, correrá por caminhos desconhecidos e perdidos; mas o dia do cataclismo encontrará pensadores desgastados pelo sofisma e pela podridão do coração, e os esmagará com a ignorância e a força fundidas em um único poder de dissolução: a barbárie. que cansado e suado está na encosta do morro esperando o clarão do sol romper a sombra que fecha o horizonte, correrá por caminhos desconhecidos e perdidos; mas o dia do cataclismo encontrará pensadores desgastados pelo sofisma e pela podridão do coração, e os esmagará com a ignorância e a força fundidas em um único poder de dissolução: a barbárie.

Face a face com pensamentos de natureza transcendental, todos os homens devem parar, permanecer de pé e suspensos; o gênio deve questionar todas as distâncias até que sua palavra, como uma luz esplêndida acesa na planície, ilumine todos os caminhos que vão direto para o futuro, e o resto dos mortais sem medo e sem hesitação deve correr pelas rotas traçadas desde o falésias da eminência.

E bem: houve um tempo aterrorizante e sombrio como a noite que pôs o fim das grandes tempestades nos céus: esse tempo é conhecido na história pelo nome de Paganismo. Durante ele a humanidade gemeu desolada sob o enorme peso do erro transcendental. Conceitos perdidos, sistemas errôneos e opiniões falsas sobre o que está acima e o que está abaixo; do céu e da terra; de Deus e da matéria; de longe e de perto; do espírito e do corpo, do homem e das coisas. A sombra desceu a todos os abismos, subiu a todos os cumes, enegreceu todos os horizontes e envolveu gerações nas densas nuvens do erro transcendental.

Houve outro tempo claro e brilhante como as irradiações que o dia coloca nos céus nas manhãs úmidas, diáfanas e serenas da temporada de verão.

Durante ele, ideias precisas e exatas foram feitas sobre Deus e o homem, espírito e matéria; de longe e de perto; o ponto remoto de nossa partida foi visto com esplêndida clareza, a fronteira distante onde encontraremos descanso e o lugar onde as batalhas da vida são travadas. O luminoso Verbo de Deus partiu do Calvário, desceu a todos os abismos, acendeu seu brilho em todos os cumes, iluminou todos os horizontes, tocou todas as distâncias e envolveu as gerações no mar de luz da verdade transcendental. ¡Oh! Mas o erro não soube nem quis declarar-se derrotado, e continuou, segundo a expressão do Conde de Maistre, a preparar a grande conspiração contra a verdade. A rebelião estourou de uma vez e em todos os pontos, abalou todos os sistemas, abalou todas as doutrinas e embaralhou todas as ideias. E aqueles que ontem em aglomerações apertadas e com passo firme e seguro marcharam para o leste, tiveram que parar por um momento; entraram na confusão do pensamento, que é mais escura e mais negra que a confusão das palavras, não se entenderam e se dispersaram em busca da verdade, alguns ali onde o sol dorme todos os dias; e outros, lá nos confins onde a luz nunca acende ou apaga.

Chegou a desintegração dos espíritos; os sistemas foram multiplicados e individualizados; o pacote apertado e forte de inteligências e corações formados pela verdade foi quebrado; A dissolução das idéias aconteceu, e a anarquia dos entendimentos tomou conta de toda a humanidade, que é a causa geradora de todas as anarquias. A vida do povo transborda por caminhos perdidos e a época atual está sob o enorme peso do erro transcendental.

Ocupar-me em apontar cada um dos erros transcendentais que se sofrem em nossos dias seria cansar bastante a atenção e ir longe demais, e por isso só tentarei por agora analisar o verdadeiro sentido da vida.

Que o conceito de vida é de força transcendental fica muito claro pelo fato de que dele depende a orientação individual e coletiva dos homens; e que as gerações de hoje sofrem um grande erro neste ponto, é demonstrado pelo doloroso espetáculo que as sociedades modernas oferecem com o uso que fazem de suas energias.

A questão pode ser colocada da seguinte forma: ¿Qual é o verdadeiro sentido da vida? Ou em outras palavras: ¿que uso devemos fazer dessa torrente de energia que circula por nossas artérias e que todos chamamos de vida? Teodoro Jouffroy, aquele grande filósofo que gemeu desolado quando sentiu em seu cérebro o vazio que abre a negação religiosa, escreveu estas palavras ou outras semelhantes: "há um pequeno livro que é colocado nas mãos do homem nos primeiros anos de sua existência, e oferece uma resposta e solução satisfatórias para os grandes problemas que preocupam os pensadores e prendem fortemente seus corações: você quer saber de onde você vem, onde está e para onde vai? Bem, tudo o que você precisa fazer é abrir o catecismo e a solução para essas questões será conhecida imediatamente."

Pois bem, agora, para resolver o problema do sentido da vida, poderia fazê-lo repetindo-lhe mais uma vez o que lhe foi dito tantas vezes: o homem foi colocado no mundo para amar a Deus acima de todas ases coisas. e seu próximo como así mesmo. Mas, embora seja verdade que a verdade só se encontra num ponto, ela pode ser alcançada por vários caminhos, e vamos agora fazer um esforço para resolver este problema recorrendo a um procedimento, se não completamente desconhecido, pelo menos não muito banal.

Mais de uma vez essa visão esplêndida foi traçada com a mão de um mestre pelo pincel do autor de "Quo vadis?" e você contemplou a velha Roma envolta nas torrentes de sua voluptuosidade, sua glória, seu poder e sua força, e também percebeu duas grandes figuras: uma que é o símbolo de um povo em dissolução, e outra que é o símbolo do ressurgimento da humanidade caída: são Petrônio e Paulo de Tarso. O discípulo de Cristo e o de Epicuro encontraram-se frente a frente e a discussão começou: a Grécia, disse Petrônio, nos contornos brilhantes de seus mármores, nas pinceladas magníficas das pinceladas de seus pintores e no ritmo sonoro de suas estrofes imortais, deu beleza à Humanidade; Roma no ímpeto esmagador de suas legiões, no esplendor de suas conquistas e na espada de seus capitães ele lhe deu poder e glória: e o que vocês cristãos trazem para a raça humana? Pablo de Tarso levantou-se tão alto como era, fixou profundamente no pagão aqueles olhos que tinham visto sem pestanejar todos os tiranos, e então como uma torrente que cai do precipício fez ouvir a sua voz grave, solene e incontestável e disse: trazemos amor.

Agora, o problema proposto sobre o verdadeiro sentido da vida é resolvido com a resposta de Paulo de Tarso: e podemos afirmar que o sentido da vida está no amor. E não se trata de meras palavras, nem de misticismo feminino, muito menos dogmatismo filosófico, não: é uma verdade que lança análise sobre as inteligências e que recai sobre os espíritos para nunca mais se levantar.

Surpreendemos a vida com diferentes graus de poder e força nos diferentes seres que compõem o Universo. A lo largo de la llanura inmensa y en las escarpaduras del picacho la encontramos en los momentos precisos en que los gérmenes brotan a la luz del día y cuando las frondas sé rejuvenecen y cubren la desnudez de sus troncos y de sus ramas con el verdor de a primavera. ¡Oh! Mas ao seu redor e em seu centro não há queixas que surgem, nem alegrias que despertam, nenhuma amargura que se eleva, nenhuma dor que é lembrada, e é por isso que os ecos dispersos das canções de guerra ou das harmonias que estão e ao redor o morto. Surpreendemos a vida com maior força e força no animal: e ali entre o verde da folhagem e os troncos da floresta há pupilas que se iluminam,

Finalmente, no homem encontramos a vida em grau superior; Não é o ímpeto que rejuvenesce as florestas e que quebra a resistência da terra e faz brotar os germes fertilizados; Não é a sensação de que quando entra em contato com a matéria, ela estremece e depois estremece e empurra poderosamente o sangue para fora de nossas artérias, não: é o pensamento que lampeja em nosso cérebro, como um relâmpago em noites de tempestade; é a ideia de que através das sombras em que o mundo dos corpos nos cerca, faísca e traça seus traços de brilho que não se apagam; é, em suma, aquela força que leva ao fundo dos nossos ossos e põe no fundo das nossas entranhas, um choque sentido por todos e conhecido por todos e que dilata o coração, que enlouquece a cabeça e faz saltar o cérebro. alma da alegria: o amor. A análise, então, de nossa natureza nos ensina que todos os poderes acumulados no homem devem tender a um único propósito, e devem estar concentrados em um único ponto: o amor. O poder vegetativo seria inútil se não fosse ordenado ao poder sensitivo; este seria, por sua vez, se não fosse ao intelecto, e este, se não fosse ordenado à vontade. O amor constitui assim o verdadeiro sentido da vida; mas esse amor deve ter como alvo o infinito e o homem. O infinito, porque o homem, que é capaz de conceber o imenso, põe suas energias a serviço do mal e do erro; a dos que amaram a verdade e o bem até o sacrifício, e a dos tíbios e indiferentes que quiseram ver o grande combate de braços cruzados. e devem se concentrar em um único ponto: o amor. O poder vegetativo seria inútil se não fosse ordenado ao poder sensitivo; este seria, por sua vez, se não fosse ao intelecto, e este, se não fosse ordenado à vontade. O amor constitui assim o verdadeiro sentido da vida; mas esse amor deve ter como alvo o infinito e o homem. O infinito, porque o homem, que é capaz de conceber o imenso, põe suas energias a serviço do mal e do erro; a dos que amaram a verdade e o bem até o sacrifício, e a dos tíbios e indiferentes que quiseram ver o grande combate de braços cruzados. e devem se concentrar em um único ponto: o amor. O poder vegetativo seria inútil se não fosse ordenado ao poder sensitivo; este seria, por sua vez, se não fosse ao intelecto, e este, se não fosse ordenado à vontade. O amor constitui assim o verdadeiro sentido da vida; mas esse amor deve ter como alvo o infinito e o homem. O infinito, porque o homem, que é capaz de conceber o imenso, põe suas energias a serviço do mal e do erro; a dos que amaram a verdade e o bem até o sacrifício, e a dos tíbios e indiferentes que quiseram ver o grande combate de braços cruzados. e isso se não fosse ordenado ao testamento. O amor constitui assim o verdadeiro sentido da vida; mas esse amor deve ter como alvo o infinito e o homem. O infinito, porque o homem, que é capaz de conceber o imenso, põe suas energias a serviço do mal e do erro; a dos que amaram a verdade e o bem até o sacrifício, e a dos tíbios e indiferentes que quiseram ver o grande combate de braços cruzados. e isso se não fosse ordenado ao testamento. O amor constitui assim o verdadeiro sentido da vida; mas esse amor deve ter como alvo o infinito e o homem. O infinito, porque o homem, que é capaz de conceber o imenso, põe suas energias a serviço do mal e do erro; a dos que amaram a verdade e o bem até o sacrifício, e a dos tíbios e indiferentes que quiseram ver o grande combate de braços cruzados.

E a Humanidade e a História lançaram seus anátemas e maldições sobre a primeira; sobre aqueles que não conseguiram se fazer amados ou odiados porque não souberam conquistar os sorrisos dos céus ou provocar as devastações do abismo, o silêncio, o esquecimento que cai sobre os túmulos e esse é o último e morte definitiva na terra. ¡Oh! Mas a História e a Humanidade quiseram reservar aplausos, louvores e apoteose para aqueles que amaram com delírio, loucura e até sacrifício, o grande, o nobre, o santo, o infinito e o que merece a nossa compaixão, o nosso apoio e a nossa ajuda, numa palavra: Deus e o homem.

 

THE TRUE MEANING OF LIFE

  



speech delivered on

August 26th

1916, in the first

session held by the

ACJM in the city of

Guadalajara.

Among the countless crowd of ideas that flutter in the brain and that escape every day and rush in all directions, like birds of light in search of a sky to illuminate and a blue space to break with their wings; there are some that barely brush the dust of the earth, that barely touch the surface of bodies and that pass far, far away from souls and are going to get lost, sink and disappear in the confines where it falls, disappears and sinks. fragile, the crumbly, the powerless; others,like the light that comes down from the heavens to warm the cold fronds, to rejuvenate the aged trunks and dye all the buds, and like the water that falls from the firmament and moistens and makes all the germs sprout; they go to the highest and the lowest of the human spirit, they touch all the distances, they extend to all the confines and under the incontestable influence of the facts they become the supreme orientation of the intelligences, of the hearts, of the wills, in short of men and things.

And those ideas, that is to say, those that disappear and sink where what is despicable and impotent sinks and disappears, have a completely accidental and accessory character and for that reason they do not matter to humanity except from afar, and the Any discussion about them should be brief and should even be abandoned in order to fix deeply and very deeply, deeply and very deeply, the gaze of the spirit on the principles of decisive power and transcendental force. oh! And around them the most ardent of battles must be fought, the fiercest of battles must be waged and the most formidable and heated of discussions must take place, because battling, fighting and arguing around great thoughts is the same as battle, fight and discuss around the great destinies of the human race.

There, then, where an affirmation is raised, where a system arises and where a doctrine of those that seek to snatch from truth or error the supremacy over intelligences and hearts, must meet all the soldiers of thought, all the fighters of the idea; all flags must be flung into the air, all swords must be flashed across the battlefield, all bayonets must flash, all trenches must be lit up, and all positions must be fought fiercely and ardently around. And woe to him who even thinks of turning his back! The stigma of cowards will fall on your forehead like a curse. And woe to the spirits worn out by sophism, by inertia and by the rottenness of the heart! The hand of God that has accumulated the light of its thought in the brain of the leading classes, will know how to unload formidable blows on all the eminences and will know how to sink all the summits; and humanity, which is tired and sweaty at the foot of the hill waiting for the glare of the sun to break the shadow that closes the horizon, will rush down unknown and lost paths; but the day of the cataclysm will find thinkers worn out by sophistry and rottenness of the heart, and will crush them with ignorance and force fused into a single power of dissolution: barbarism. that tired and sweaty is on the slope of the hill waiting for the glare of the sun to break the shadow that closes the horizon, will rush down unknown and lost paths; but the day of the cataclysm will find thinkers worn out by sophistry and rottenness of the heart, and will crush them with ignorance and force fused into a single power of dissolution: barbarism. that tired and sweaty is on the slope of the hill waiting for the glare of the sun to break the shadow that closes the horizon, will rush down unknown and lost paths; but the day of the cataclysm will find thinkers worn out by sophistry and rottenness of the heart, and will crush them with ignorance and force fused into a single power of dissolution: barbarism.

Face to face with thoughts of a transcendental nature, all men must stop, remain standing and suspended; genius must interrogate all distances until his word, like a splendid light on the plain, illuminates all the paths that go straight to the future, and the rest of the mortals without fear and without hesitation must rush along the routes traced from the crags of the eminence.

And well: there was a terrifying and dark time like the night that put the closure of the great storms in the skies: that time is known in history by the name of Paganism. During it humanity groaned desolately under the enormous weight of the transcendental error. Lost concepts, erroneous systems and false opinions about what is above and what is below; of heaven and earth; of God and matter; from far and near; of the spirit and of the body, of man and of things. The shadow had descended to all abysses, had risen to all peaks, had blackened all horizons and had enveloped generations in the dense clouds of transcendental error.

There was another bright and brilliant time like the irradiations that the day puts on the skies in the humid, diaphanous and serene mornings of the summer season.

During it, precise and exact ideas were had about God and man, spirit and matter; from far and near; the remote point of our departure was seen with splendid clarity, the distant border where we will find rest and the place where the battles of life are fought. The luminous verb of God departed from Calvary, descended to all the abysses, lit its brilliance on all the summits, lit up all the horizons, touched all the distances and enveloped the generations in the sea of ​​light of transcendental truth. oh! But the error did not know nor did he want to declare himself defeated, and he continued, according to the expression of Count de Maistre, preparing the great conspiracy against the truth. The rebellion broke out at once and at all points, it shook all systems, shook all doctrines and scrambled all ideas. And those who yesterday in tight crowds and with a firm and sure step marched towards the east, had to stop for a moment; they entered into the confusion of thought, which is darker and blacker than the confusion of words, they could not understand each other and dispersed to search for the truth, some there where the sun goes to sleep every day; and others, there in the confines where the light never turns on or goes off.

The disintegration of the spirits has come; systems have been multiplied and individualized; the tight and strong bundle of intelligences and hearts formed by the truth has been broken; The dissolution of ideas has come about, and the anarchy of understandings has taken hold of the entire humanity, which is the generating cause of all anarchies. The life of the people overflows along lost paths and the present age is under the enormous weight of transcendental error.

To occupy myself with pointing out each one of the transcendental errors that are suffered in our days would be to tire your attention quite a lot and go too far, and for this reason I will only try for now to analyze the true meaning of life.

That the concept of life is one of transcendental force is made very clear by the fact that the individual and collective orientation of men depends on it; and that the generations of today suffer a great error on this point, is shown by the painful spectacle that modern societies offer with the use they make of their energies.

The question can be put in the following way: What is the true meaning of life? Or in other words: What use should we make of this torrent of energy that circulates through our arteries and that we have all called life? Teodoro Jouffroy, that great philosopher who groaned desolately when he felt in his brain the emptiness that religious denial opens, wrote these or similar words: "there is a small book that is placed in the hands of man in the first years of his existence, and it provides a satisfactory response and solution to the great problems that worry thinkers and grip their hearts: do you want to know where you come from, where you are and where you are going? Well, all you have to do is open the catechism and the solution to these questions will be known at once."

Well, now, in order to solve the problem of the meaning of life, I could do it by repeating to you once more what you have been told so many times: man has been placed in the world so that he loves God above all things and his neighbor as himself. But although it is true that the truth is only found at one point, nevertheless it can be reached by various paths, and we are now going to make an effort to solve this problem by appealing to a procedure, if not completely unknown, at least not very trite.

More than once has that splendid vision traced with a master's hand by the brush of the author of "Quo vadis?" and you have contemplated old Rome enveloped in the torrents of its voluptuousness, its glory, its power and its strength, and you have also perceived two great figures: one that is the symbol of a people in dissolution, and another that it is the symbol of the resurgence of fallen humanity: they are Petronius and Paul of Tarsus. The disciple of Christ and that of Epicureus met face to face and the discussion began: Greece, said Petronius, in the brilliant outlines of its marbles, in the magnificent strokes of the brushstrokes of its painters and in the sound rhythm of its immortal stanzas , has given beauty to Humanity; Rome in the overwhelming impetus of her legions, in the splendor of his conquests and in the sword of his captains he has given him power and glory: and what do you Christians bring to the human race? Pablo de Tarso stood up as tall as he was, fixed deeply on the pagan those eyes that had seen without blinking all the tyrants, and then like a torrent that falls off the cliff he made his voice heard grave, solemn and incontestable and said: we bring love .

Now, the proposed problem about the true meaning of life is resolved with Paul of Tarsus's response: and we can affirm that the meaning of life is found in love. And it is not a matter of mere words, nor is it feminine mysticism, much less philosophical dogmatism, no: it is a truth that throws analysis on intelligences and that falls on spirits to never rise again.

We surprise life with different degrees of power and strength in the different beings that make up the Universe. Along the immense plain and on the escarpments of the peak we find it at the precise moments when the germs sprout in the light of day and when the fronds are rejuvenated and cover the bareness of their trunks and branches with the greenery of spring. oh! But around it and in its center there are no complaints that arise, no joys that awaken, no bitterness that rises, no pain that is remembered, and that is why the scattered echoes of the songs of war or of the harmonies that are and around the dead. We surprise life with a greater degree of power and strength in the animal: and there among the greenery of the foliage and the trunks of the forest there are pupils that light up,

Finally, in man we find life in a higher degree; It is not the impetus that rejuvenates the forests and that breaks the resistance of the earth and brings out the fertilized germs; It is not the sense that when it comes into contact with matter, it shudders and then shakes and powerfully pushes the blood out of our arteries, no: it is the thought that flashes in our brain, like lightning on stormy nights; it is the idea that through the shadows in which the world of bodies surrounds us, sparks and traces its traces of brilliance that do not go out; it is, in short, that power that takes to the depths of our bones and puts in the depths of our entrails, a shock felt by all and known by all and that dilates the heart, that maddens the head and makes the brain jump. soul of joy: love. The analysis, then, of our nature teaches us that all the powers accumulated in man must tend to a single purpose, and must be concentrated in a single point: love. The vegetative power would be useless if it were not ordered to the sensitive power; this in turn would be, if it were not to the intellect, and the latter if it were not ordered to the will. Love thus constitutes the true meaning of life; but that love must have the infinite and man as its target. The infinite, because man, who is capable of conceiving the immense, is his energies at the service of evil and error; that of those who have loved the truth and the good to the point of sacrifice, and that of the lukewarm and indifferent who have wanted to see the great combat with their arms crossed. and they must concentrate on a single point: love. The vegetative power would be useless if it were not ordered to the sensitive power; this in turn would be, if it were not to the intellect, and the latter if it were not ordered to the will. Love thus constitutes the true meaning of life; but that love must have the infinite and man as its target. The infinite, because man, who is capable of conceiving the immense, is his energies at the service of evil and error; that of those who have loved the truth and the good to the point of sacrifice, and that of the lukewarm and indifferent who have wanted to see the great combat with their arms crossed. and they must concentrate on a single point: love. The vegetative power would be useless if it were not ordered to the sensitive power; this in turn would be, if it were not to the intellect, and the latter if it were not ordered to the will. Love thus constitutes the true meaning of life; but that love must have the infinite and man as its target. The infinite, because man, who is capable of conceiving the immense, is his energies at the service of evil and error; that of those who have loved the truth and the good to the point of sacrifice, and that of the lukewarm and indifferent who have wanted to see the great combat with their arms crossed. and this if it were not ordered to the will. Love thus constitutes the true meaning of life; but that love must have the infinite and man as its target. The infinite, because man, who is capable of conceiving the immense, is his energies at the service of evil and error; that of those who have loved the truth and the good to the point of sacrifice, and that of the lukewarm and indifferent who have wanted to see the great combat with their arms crossed. and this if it were not ordered to the will. Love thus constitutes the true meaning of life; but that love must have the infinite and man as its target. The infinite, because man, who is capable of conceiving the immense, is his energies at the service of evil and error; that of those who have loved the truth and the good to the point of sacrifice, and that of the lukewarm and indifferent who have wanted to see the great combat with their arms crossed.

And Humanity and History have cast their anathemas and curses on the former; about those who have not been able to make themselves loved or hated because they have not known how to conquer the smiles of the heavens or provoke the ravages of the abyss, the silence, the oblivion that falls on the tombs and that is the last and definitive death on the land. Oh! But History and Humanity have wanted to reserve applause, praise and apotheosis for those who have loved with delirium, madness and even sacrifice, the great, the noble, the holy, the infinite and what deserves our compassion. , our support and our help, in a word: God and man.

lunes, 28 de marzo de 2022

EL VERDADERO SENTIDO DE LA VIDA

 

ANACLETO GONZALES FLORES


Discurso pronunciado el

día 26 de agosto de

1916, en la primera

sesión celebrada por la

A.C.J.M. en la ciudad de

Guadalajara.

Entre la muchedumbre incontable de las ideas que revolotean en los cerebros y que todos los días se escapan y se precipitan por todos los rumbos, como aves de luz en busca de un cielo que iluminar y de un espacio azul que romper con sus alas; unas hay que apenas rozan el polvo de la tierra, que apenas tocan la superficie de los cuerpos y que pasan lejos, muy lejos de las almas y van a perderse, a hundirse y a desaparecer en los confines en que cae, desaparece y se hunde lo frágil, lo deleznable, lo impotente; otras, como la luz que baja de los cielos a calentar las frondas ateridas, a rejuvenecer los troncos envejecidos y a teñir todos los capullos, y como el agua que cae del firmamento y humedece y hace brotar todos los gérmenes; van a lo más alto y a lo más bajo del espíritu humano, tocan todas las lejanías, se extienden a todos los confines y bajo el influjo incontrastable de los hechos se hacen orientación suprema de las inteligencias, de los corazones, de las voluntades, en fin, de los hombres y de las cosas.

Y aquellas ideas, es decir, las que desaparecen y se hunden allí donde se hunde y desaparece lo deleznable y lo impotente, tienen un carácter del todo accidental y accesorio y por lo mismo no le importan a la humanidad sino de muy lejos, y la discusión que se trabe acerca de ellas debe ser breve y aún debe abandonarse para fijar honda y muy hondamente, profunda y muy profundamente la mirada del espíritu en los principios de poder decisivo y de fuerza trascendental. ¡Ah! Y en torno de ellos debe trabarse la más ardiente de las batallas, debe librarse el más reñido de los combates y debe entablarse la más formidable y acalorada de las discusiones, porque batallar, luchar y discutir alrededor de los grandes pensamientos, es lo mismo que batallar, luchar y discutir en torno de los grandes destinos del género humano.

Allí, pues, donde se alce una afirmación, donde surja un sistema y donde se levante una doctrina de ésas que pretenden arrebatarles a la verdad o al error la supremacía sobre las inteligencias y los corazones, deben darse cita todos los soldados del pensamiento, todos los luchadores de la idea; deben echarse al aire todas las banderas, deben relampaguear a lo largo del campo de batalla todas las espadas, deben centellear todas las bayonetas, deben iluminarse todas las trincheras y debe combatirse encarnizada y ardientemente alrededor de todas las posiciones. Y ¡ay del que piense siquiera en volver la espalda! El estigma de los cobardes caerá sobre su frente como una maldición. Y ¡ay de los espíritus gastados por el sofisma, por la inercia y por la podredumbre del corazón! La mano de Dios que ha acumulado la luz de su pensamiento en el cerebro de las clases directoras, sabrá descargar golpes formidables sobre todas las eminencias y sabrá hundir todas las cumbres; y la humanidad, que cansada y sudorosa se halla en la falda de la colina esperando que los fulgores del sol rompan la sombra que cierra el horizonte, se precipitará por sendas desconocidas y extraviadas; pero el día del cataclismo encontrará a los pensadores gastados por el sofisma y por la podredumbre del corazón, y los aplastará con la ignorancia y la fuerza fundidas en un solo poder de disolución: la barbarie.

Frente a frente de los pensamientos de carácter trascendental todos los hombres deben pararse, quedar de pie y suspensos; el genio debe interrogar todas las lejanías hasta que su palabra, como luminar esplendoroso encendido sobre la llanura, alumbre todos los senderos que van a parar derechamente al porvenir, y el resto de los mortales sin temor y sin vacilaciones deberá precipitarse por las rutas trazadas desde los riscos de la eminencia.

Y bien: hubo una época pavorosa y obscura como la noche que puso en los cielos la cerrazón de las grandes tempestades: esa época es conocida en la Historia con el nombre de Paganismo. Durante ella la humanidad gimió desoladamente bajo el peso enorme del error trascendental. Conceptos extraviados, sistemas erróneos y opiniones falsas acerca de lo de arriba y lo de abajo; del cielo y de la tierra; de Dios y de la materia; de lo de lejos y de lo de cerca; del espíritu y del cuerpo, del hombre y de las cosas. La sombra había bajado a todos los abismos, había subido a todas las cumbres, había ennegrecido todos los horizontes y había envuelto a las generaciones en los densos nubarrones del error trascendental.

Hubo otra época luminosa y brillante como las irradiaciones que el día pone en los cielos en las mañanas húmedas, diáfanas y serenas de la estación de verano.

Durante ella se tuvieron ideas precisas y exactas acerca de Dios y del hombre, del espíritu y de la materia; de lo de lejos y de lo de cerca; se vio con claridad esplendorosa el punto remoto de nuestra partida, el confín lejano en que encontraremos reposó y el lugar en que se libran los combates de la vida. El verbo luminoso de Dios partió del Calvario, bajó a todos los abismos, prendió sus fulgores en todas las cumbres, encendió todos los horizontes, tocó todas las lejanías y envolvió a las generaciones en el piélago de luz de la verdad trascendental. ¡Ah! Pero el error no supo ni quiso declararse vencido, y continuó, según la expresión del conde De Maistre, preparando la gran conspiración contra la verdad. La rebelión estalló a un tiempo y en todos los puntos, removió todos los sistemas, sacudió todas las doctrinas y revolvió todas las ideas. Y los que ayer en apretadas muchedumbres y con paso firme y seguro marchaban de cara hacia el oriente, tuvieron que detenerse un instante; entraron en la confusión del pensamiento, que es más obscura y más negra que la confusión de la palabra, no pudieron entenderse y se dispersaron para buscar la verdad, unos allá donde el sol se echa a dormir todos los días; y otros, allá en los confines donde la luz no se enciende ni se apaga jamás.

Ha venido la disgregación de los espíritus; se han multiplicado e individualizado los sistemas; ha sido roto el haz apretado y fuerte de inteligencias y de corazones formado por la verdad; ha sobrevenido la disolución de las ideas, y se ha apoderado de la humanidad entera la anarquía de los entendimientos que es la causa generadora de todas las anarquías. La vida de los pueblos se desborda por senderos extraviados y la época presente se halla bajo el peso enorme del error trascendental.

Ocuparme en señalar cada uno de los errores de carácter trascendental que se padecen en nuestros días, sería cansar bastante vuestra atención e ir demasiado lejos, y por esto sólo intentaré por ahora analizar el verdadero sentido de la vida.

Que el concepto de la vida es de fuerza trascendental lo dice bien claro el hecho de que de ella depende la orientación individual y colectiva de los hombres; y que las generaciones de ahora sufren un gran error sobre este punto, nos lo demuestra el espectáculo doloroso que ofrecen las sociedades modernas con el empleo que hacen de sus energías.

La cuestión puede plantearse en la forma siguiente: ¿Cuál es el verdadero sentido de la vida? O en otros términos: ¿Qué empleo debemos hacer de este torrente de energías que circula por nuestras arterias y que todos hemos dado en llamar vida? Teodoro Jouffroy, ese gran filósofo que gemía desoladamente al sentir en su cerebro el vacío que abre la negación religiosa, escribió estas o semejantes palabras: “hay un libro pequeño que es puesto en las manos del hombre en los primeros años de su existencia, y en él se da respuesta y solución satisfactoria a los grandes problemas que inquietan a los pensadores y aprietan fuertemente el corazón: ¿se quiere saber de dónde se viene, dónde se está y a dónde se va? Pues no hay más que abrir el catecismo y se sabrá a punto fijo la solución de estas cuestiones”.

Y bien, yo ahora para resolver el problema del sentido de la vida, podría hacerlo repitiéndoos una vez más lo que tantas veces se os ha dicho: el hombre ha sido puesto en el mundo para que ame a Dios sobre todas las cosas y al prójimo como a sí mismo. Pero aunque es cierto que la verdad sólo se halla en un punto, sin embargo a ella se puede llegar por diversos caminos, y nosotros ahora vamos a hacer un esfuerzo por resolver este problema apelando a un procedimiento si no desconocido del todo, cuando menos no muy trillado.

Más de una vez ha pasado por vuestros ojos esa visión esplendorosa trazada con mano maestra por el pincel del autor de “¿Quo vadis?” y vosotros habéis contemplado a la vieja Roma envuelta en los torrentes de su voluptuosidad, de su gloria, de su poder y de su fuerza, y habéis percibido también dos grandes figuras: una que es el símbolo de un pueblo en disolución, y otra que es el símbolo del resurgimiento de la humanidad caída: son Petronio y Pablo de Tarso. El discípulo de Cristo y el de Epicúreo se encontraron frente a frente y comenzó la discusión: Grecia, dijo Petronio, en los delineamientos geniales de sus mármoles, en los trazos magníficos de las pinceladas de sus pintores y en el ritmo sonoro de sus estrofas inmortales, le ha dado la belleza a la Humanidad; Roma en el ímpetu arrollador de sus legiones, en el esplendor de sus conquistas y en la espada de sus capitanes le ha dado el poder y la gloria: ¿y vosotros los cristianos qué le traéis al género humano? Pablo de Tarso se irguió tan alto como era, fijó hondamente en el pagano aquellos ojos que habían visto sin pestañear a todos los tiranos, y luego como torrente que se despeña hizo oír su voz gravé, solemne e incontrastable y dijo: nosotros traemos el amor.

Ahora bien: el problema propuesto acerca del verdadero sentido de la vida se resuelve con la respuesta de Pablo de Tarso: y nosotros podemos afirmar que el sentido de la vida se halla en el amor. Y no es cuestión de meras palabras, ni es misticismo mujeril, ni mucho menos dogmatismo filosófico, no: es una verdad que arroja el análisis sobre las inteligencias y que cae sobre los espíritus para no levantarse jamás.

Nosotros sorprendemos la vida con diversos grados de poder y de fuerza en los distintos seres que forman el Universo. A lo largo de la llanura inmensa y en las escarpaduras del picacho la encontramos en los momentos precisos en que los gérmenes brotan a la luz del día y cuando las frondas sé rejuvenecen y cubren la desnudez de sus troncos y de sus ramas con el verdor de la primavera. ¡Ah! Pero en tomo de ella y en su centro no hay quejas que se alcen, ni alegrías que se despierten, ni amarguras que se levanten, ni dolores que se recuerden, y por eso allá van a perderse y a morir los ecos dispersos de los cantos de guerra o de las armonías que se y en derredor de los muertos. Nosotros sorprendemos la vida con un grado mayor de poder y de fuerza en el animal: y allá entre el verdor del follaje y los troncos de la selva hay pupilas que se encienden, ojos que se iluminan y se dilatan, cuando el estruendo de los cielos y las canciones de los nidos despiertan mil sensaciones.

Finalmente, en el hombre encontramos la vida en un grado superior; no es el ímpetu que rejuvenece las selvas y que rompe la resistencia de la tierra y saca a la luz los gérmenes fecundados; no es el sentido que al ponerse en contacto con la materia se estremece y después sacude y empuja poderosamente la sangre de nuestras arterias, no: es el pensamiento que relampaguea en nuestro cerebro, como el rayo en las noches tormentosas; es la idea que a través de las sombras en que nos envuelve el mundo de los cuerpos, chispea y traza sus huellas de fulgores que no se apagan; es, en fin, ese poder que lleva a lo más hondo de nuestros huesos y pone en lo más profundo de nuestras entrañas, un sacudimiento sentido por todos y conocido por todos y que dilata el corazón, que enloquece la cabeza y que hace saltar el alma de júbilo: el amor. El análisis, pues, de nuestra naturaleza nos enseña que todos los poderes acumulados en el hombre, deben tender a un solo fin, y deben reconcentrarse en un solo punto: el amor. El poder vegetativo sería inútil si no estuviera ordenado al poder sensitivo; éste a su vez lo sería, si no lo estuviera al intelectivo, y éste si no se ordenara a la voluntad. El amor constituye pues el verdadero sentido de la vida; pero ese amor debe tener por blanco lo infinito y el hombre. Lo infinito, porque el hombre, que es capaz de concebir lo inmenso, lo es sus energías al servicio del mal y del error; el de los que han amado hasta el sacrificio la verdad y el bien, y el de los tibios e indiferentes que han querido ver cruzados de brazos el gran combate.

Y la Humanidad y la Historia han lanzado sobre los primeros sus anatemas y sus maldiciones; sobre los que no han sido capaces de hacerse amar o hacerse odiar porque no han sabido conquistar las sonrisas de los cielos ni provocar los embates del abismo, el silencio, el olvido que cae sobre los sepulcros y que es la muerte última y definitiva sobre la tierra. ¡Oh! Pero la Historia y la Humanidad han, querido reservar los aplausos, las alabanzas y la apoteosis para los que han amado con delirio, con locura y hasta el sacrificio, lo grande, lo noble, lo santo, lo infinito y lo que merece nuestra compasión, nuestro apoyo y nuestra ayuda, en una palabra: Dios y el hombre.

miércoles, 23 de marzo de 2022

Santifiquemo-nos na verdade. LEALDADE E FIDELIDADE.

 

                                                                            O FILHO PRODIGIO


Para terminar de tratar do assunto que nos propusemos a fazer, — como a verdadeira santidade deve basear-se na probidade natural —, só nos resta dizer uma palavra sobre lealdade e fidelidade. Ser leal e fiel também é uma forma, e talvez a mais importante, de dizer a verdade.

Como vimos em artigos anteriores, (1) a veracidade nos faz dizer a verdade; justiça, fazendo a verdade em nossa conduta geral. A lealdade também nos leva a fazer a verdade, mas não precisamente em nossa conduta geral, como a retidão, mas no campo especial dos compromissos que unem os homens uns aos outros, sejam eles compromissos propriamente ditos, que vinculam por justiça, como os contratos. , dívidas, etc.; se são simples promessas que só se vinculam pela fidelidade; já em matéria de afeto, principalmente no caso de amizade.

A lealdade acrescenta persistência à ideia de lealdade, ou seja, a fidelidade não é uma lealdade temporária ou ocasional, mas permanente, habitual, definitiva.

Não vamos parar para refletir sobre o quanto é necessária a fidelidade no cumprimento de nossos compromissos formais, no respeito à nossa palavra de honra prometida, no pagamento de dívidas, salários, etc., em tempo hábil. Tudo isso é muito claro e isso é exigido conjuntamente pelos deveres sociais e pela própria dignidade pessoal.

Mas queremos focar em um ponto especial que, por mais negligenciado que seja, merece que façamos algumas reflexões sobre ele: é a pontualidade ou precisão.

A pontualidade é a cortesia dos reis, alguém já disse. E o atraso – não o ocasional e involuntário, mas o voluntário e habitual – é a falta de civilidade que mais revela desordem ou fatuidade.

A causa do atraso é múltipla:

Alguns são impunes por natureza. Diz-se graciosamente deles que vieram ao mundo com uma hora de atraso, e durante toda a vida correram para pegar essa hora, sem nunca conseguir.

Outros o são por descuido, descuido, impudência; pensam com certo cinismo que não vale a pena se apressar para chegar na hora, pois quem se apressa e é pontual é obrigado a esperar quem chega atrasado...

Outros são por falta de espírito de ordem. A falta de pontualidade nada mais é do que desordem no tempo, causada pela desordem geral em que vivem. De modo que uma pessoa não pontual é normalmente desordenada no arranjo geral de sua vida, e a experiência mostra amplamente isso.

Dar-nos ao luxo de nos fazer esperar sem motivo justo e mesmo quando não se trata de superiores, é uma falta de consideração muito embaraçosa pelos outros.

Também tem uma certa razão de injustiça, porque é um roubo, e um roubo daquela coisa tão preciosa quanto o tempo. O impontual desperdiça o tempo de quem é exato, e perder tempo é desperdiçar vida.

Pelo contrário, um homem pontual. Que ele tenha uma hora para cada ocupação e uma ocupação para cada hora, é o que torna sua vida mais proveitosa, o que tem tempo para tudo, o que o usa melhor do que ninguém.

Essa é, entre muitas outras, uma das vantagens da vida religiosa, que não pode ser concebida sem pontualidade, exatidão, regularidade.

Então, se queremos respeitar os outros, e sobretudo, se não queremos perder tempo miseravelmente, vamos colocar ordem em nossas vidas, começando por ordenar nosso tempo com pontualidade e precisão.

Mas quem fala de fidelidade não pode deixar de pensar em amor, em amizade.

Depois da sinceridade, é o que mais buscamos no amor, você realmente me ama? - é a primeira pergunta feita por um coração que ama- Você sempre me amará? - é a pergunta que necessariamente vem a seguir.

Porque o amor é vida; e assim como não é a vida verdadeira que termina: a vida verdadeira deve ser imortal; assim não é o amor verdadeiro que morre; o amor deve ser fiel se não quer ser ironia e mentira.

De que vale o amor se for apenas um ato passageiro, como um relâmpago na noite escura? É por isso que não buscamos tanto no amor quanto na fidelidade. Na amizade, acima de tudo.

Todo coração que se eleva acima da triste vulgaridade; todo coração nobre, todo coração que vibra, sente a necessidade de encontrar outro coração que o compreenda e possa desabafar da plenitude que o transborda – dores e alegrias, tristezas e esperanças, ilusões e decepções: precisa de um coração amigo.

Peo O que é um amigo desleal, um amigo que trai? Quanto vale um amigo infiel? Nenhuma ingratidão é mais profunda do que a traição. E traição é tudo infidelidade em um amigo.

Amizades sinceras são raras. Mas entre amigos, muito raros são os fiéis. vou dizer mais; o pobre coração humano é tão fraco, tão limitado, que cedo ou tarde se cansa... abandonado à sua própria força não sabe ser fiel com aquela fidelidade que vai além-túmulo.

Essa fidelidade é a flor do cristianismo e o fruto da graça e o fruto da graça e da virtude. O amor de Cristo, longe de destruir os legítimos afetos naturais, exalta-os, purifica-os e infunde-lhes aquela estabilidade, aquela fidelidade que ignora a fraqueza humana.

Quem viveu muitos anos não experimentou esta amarga verdade? Amigos de nossa infância, amigos de nossa juventude, quando o coração virgem de toda decepção se abriu espontaneamente ao amor, onde estão vocês? Amigos de dias prósperos, quando chegou a hora da humilhação, quando o infortúnio nos abateu, quando os homens nos viraram as costas, amigos de dias melhores, onde estão vocês? 

O coração do grande Lacordaire, ilustre modelo de amizade cristã e seu mais exaltado panegirista, experimentou esta aguda decepção nos últimos dias de sua vida.

No grande parque de Sorenze, talvez vendo as folhas secas caírem das árvores na esplêndida tristeza do outono, escreveu melancolicamente: “A amizade é para mim uma árvore velha da qual restam apenas algumas folhas de outono. Será que eu vou ver isso cair um dia...?

Bem conhecido é o caso do famoso Pe. Didon, maior no exílio e no julgamento do que nos triunfos de suas conferências na Trindade, em Paris.

Acusado e perseguido pelos bons, a mais dura das perseguições, foi afastado por seus superiores de todos os ministérios e confinado no convento solitário de Corbara, na ilha da Córsega. Os amigos que o haviam encorajado e sustentado em suas horas prósperas o deixaram cair em descrédito sem levantar a voz para defendê-lo ou justificá-lo. Sofrendo este rude golpe, escreveu do seu exílio esta magnífica página onde palpita a nobreza da sua alma e a amargura da sua dor: ".

É necessário não pedir aos homens mais do que eles não podem dar. Direi mais: é preciso não esperar nada e dar tudo.

Quando são bons e altruístas, são abençoados; quando são hostis e indiferentes, também são bem-aventurados... Cristo nos ensinou estas grandes virtudes: basta seguir seus passos.

Um amigo... um amigo... sabe o que é isso? Ele é um ser que nunca duvida de você, porque o maior dano que pode ser feito a um homem é duvidar dele.

Um amigo é um ser que não exige nada de você e que está disposto a dar tudo.

Um amigo é um Terra Nova que pula na água para salvá-lo.

Um amigo é um cão fiel que pula no pescoço de quem te ataca.

Um amigo é um ser clarividente que tem a coragem de lhe dizer: Você errou!

Um amigo é um coração magnânimo que esquece e perdoa.

Um amigo é um ser que está empenhado em servi-lo.

Um amigo é uma pérola que está no fundo dos mares... Verdadeiros amigos! Onde você está?... Eu, eu conheço um! E eu poderia dizer, e digo: Esse amigo me basta! Ó amado Cristo! Você, você não trai! Você é severo e doce; Você é infinitamente bom; Você corrige e salva, Você, você não é, Você não guarda rancor; Vocês são maiores que nós, pobres e miseráveis ​​seres de um dia que sonhamos na eternidade e que... não sabemos amar! Acreditamos que nossas paixões terrenas são o amor, e que nosso amor egoísta é o amor sem fundo e sem fronteiras que só podemos encontrar em você!”

A Imitação de Cristo já o havia dito com maestria:

“Sem um amigo você não pode viver muito: e se Jesus não for seu amigo muito especial, você ficará muito triste e desconsolado. Bem, loucamente você faz isso se confia em outra pessoa e se alegra…”

Só Jesus deve ser amado singularmente, porque só Ele é mais fiel do que todos os amigos... Nunca ambicione ser amado singularmente por ninguém... porque tal amor só se deve a Deus, que não tem igual”.

Não devemos, no entanto, chegar ao pessimismo de não acreditar de forma alguma na amizade humana. Sobrenaturalizado pela graça, pode ter uma estabilidade que, se não for comparável à do Coração de Cristo, dela participa.

O próprio Lacordare disse: “Seria tão difícil para mim ser incrédulo na amizade como na religião, e acredito na adesão dos homens como na bondade de Deus. O homem engana e Deus nunca engana, e nisso eles diferem; mas o homem nem sempre engana e nisso se assemelha a Deus. Uma criatura fraca e falível, sua amizade é ainda mais valiosa quando ele a carrega em um recipiente frágil e quebradiço. Ame sinceramente em um espírito sujeito ao egoísmo, ame castamente em uma carne corrupta, ame eternamente em um dia que declina e morre…” Que grande verdade, meu Deus!

Tenhamos caridade para com todos, mas reservemos nossa amizade para poucos. Mas com esses poucos sejamos fiéis e leais a todo custo. Procuremos antes dar do que receber, pois nisso há uma alegria mais íntima e nobre, segundo as palavras dos Livros Sagrados: "Beatius es magis dar quam accipere", sejamos indulgentes no perdão, rápidos no esquecimento ofensas, generoso em perdoar sempre.

E assim, apesar de tudo, esses santos efeitos que tanto adoçam o exílio venham a morrer, que não seja nossa culpa, que tenhamos o consolo de ter sido fiel até o fim, e que nas ruínas daquelas amizades que foram , que o eterno de nossa fidelidade e nossa memória ainda floresça...

Mas é impossível falar de fidelidade sem pensar em nosso bom Deus que com tão notável insistência é chamado nos Livros Sagrados: "FIDELIS DEUS" porque seus dons são sem arrependimento, porque suas promessas são infalíveis, porque sua misericórdia e seu amor são eterno.

Quem é fiel como Deus?... Quem é o homem que, na tortura do remorso, na amargura desesperada da queda, no abandono das criaturas, se se volta para Deus, não provou a doçura indizível de sua fidelidade amar? Quando o procuramos sem depois encontrar seus braços abertos, esquecendo todas as nossas traições? Quando fomos chorar em seu colo sem que sua mão enxugasse nossas lágrimas? Quando, depois de caídos e manchados, voltamos a Ele em arrependimento, não encontramos então Seu amor que vem ao nosso encontro, envolvendo nossa indigência com o manto real de Seu perdão e Sua misericórdia? Quem é fiel como Deus?...

Fonte Padre JG Treviño.

Adaptação. Padre Arturo Vargas Meza.