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jueves, 12 de octubre de 2023

QUANTO VALE A SUA ALMA? PERGUNTE AO DIABO.



Santo Agostinho nos diz: “Você quer saber quanto vale a sua alma? Vá perguntar ao diabo, ele lhe dirá. O diabo tem tanto a nossa alma que, mesmo que vivêssemos quatro mil anos, se depois desses quatro mil anos de tentações ele conseguisse nos conquistar, consideraria o seu trabalho muito bem gasto. Este santo homem que sofreu de maneira tão especial as tentações do diabo nos diz que a nossa vida é uma tentação contínua. O mesmo demônio disse certa vez pela boca de uma pessoa possuída que “enquanto houvesse apenas um homem na terra, ele estaria lá para tentá-lo”. Porque, disse ele, não posso suportar que os cristãos, depois de tantos pecados, ainda possam esperar pelo céu que perdi de repente, sem nunca mais poder encontrá-lo.

- Mas infelizmente! Sim, podemos experimentar em nós mesmos o fato de que em quase todas as nossas ações nos sentimos tentados, seja pelo orgulho, seja pela vaidade, seja por pensar na opinião que os outros terão de nós, seja por conceber o ciúme, o ódio, o desejo por vingança... Outras vezes, o diabo se aproxima de nós para nos apresentar as imagens mais sujas e impuras. Veja como, na oração, ele move o nosso espírito, transportando-o de um lugar para outro; ¿E nem sequer pensamos que estamos num estado... (i), quando estamos na santa presença de Deus? E mais do que isso, desde Adão até nós, você não encontrará nenhum santo que não tenha sido tentado de uma forma ou de outra; e os maiores santos foram precisamente aqueles que experimentaram as maiores tentações. O próprio Jesus Cristo quis ser tentado, para nos fazer compreender que também nós seríamos tentados: é preciso, portanto, apegar-nos a isso. Se você me perguntar qual é a causa de nossas tentações, responderei que é a beleza e o valor de nossa alma, que o diabo aprecia e deseja tanto que se contentaria em sofrer dois infernos, se necessário, para ser capaz de possuí-lo. ficar por perto para compartilhar suas tristezas.

Portanto, nunca deixemos de permanecer vigilantes, para que não; No momento menos esperado, o diabo nos engana. São Francisco conta-nos que um dia o Senhor lhe mostrou como o diabo tentava os seus religiosos, especialmente contra a virtude da pureza. Ele viu uma multidão de demônios se divertindo atirando flechas contra esses monges; alguns se voltaram violentamente contra os mesmos demônios que os haviam lançado: então fugiram, soltando gritos terríveis; Outros, atingindo aqueles que visavam, caíram a seus pés sem feri-los; outros os penetraram inteiramente e os cruzaram de um lado para o outro. Para repelir as tentações, diz-nos Santo António, devemos usar as mesmas armas: assim, quando o orgulho nos tenta, devemos imediatamente humilhar-nos e rebaixar-nos diante de Deus; Se ele quiser nos tentar contra a santa virtude da pureza, devemos nos esforçar para mortificar o corpo e os sentidos, vigiando-nos com mais cuidado do que nunca. Se ele quer nos tentar sendo monótonos na oração, devemos redobrar a nossa oração e prestar-lhe mais atenção diligente; e quanto mais o diabo nos encoraja a abandonar as orações habituais, mais teremos que orar.

As tentações mais formidáveis ​​são aquelas das quais desconhecemos. São Gregório relata que houve um religioso que durante algum tempo foi muito bom; Um dia concebeu o desejo de deixar o mosteiro e voltar ao mundo, dizendo que o Senhor queria que ele saísse deste mosteiro. O superior lhe disse: “Meu amigo, é o diabo que está zangado porque você conseguiu salvar sua alma; lutar contra ele. Não se convencendo o outro, o superior deu-lhe permissão para sair; Mas, ao sair do mosteiro, o santo ajoelhou-se para pedir a Deus que avisasse aos pobres monges que tudo isso eram apenas maquinações do demônio determinado a arruiná-lo. Ele mal havia colocado os pés na soleira da porta para sair quando um terrível dragão se lançou sobre ele. “¡Socorro, meus irmãos”, gritou ele, “porque um grande dragão vem me devorar!” Os monges, ouvindo esse barulho, foram ver o que estava acontecendo e encontraram o monge caído no chão quase morto; Levaram-no ao mosteiro, e então o infeliz compreendeu verdadeiramente que tudo isso eram apenas tentações do demônio que morria de raiva ao ver que seu superior havia rezado por ele e o impediu de conquistar esta alma. ¡Oh, como devemos temer não conhecer as nossas tentações! E se não pedirmos a Deus, nunca os conheceremos.

¿O que podemos aprender com tudo isso, exceto que nossa alma é algo muito grande aos olhos do diabo, pois ele cuida de não deixar passar uma oportunidade para nos tentar, nos perder e nos levar a compartilhar sua desgraça? Mas se por um lado vimos quão grande é a nossa alma, o quanto Deus a ama, o quanto sofreu para salvá-la, as coisas boas que lhe prepara na outra vida; ¿E, por outro lado, vimos todas as artimanhas e armadilhas que o diabo arma para que o percamos, o que devemos pensar de tudo isso? ¿Que estimativa faremos da nossa alma? ¿Que cuidados tomaremos com ela? Já pensamos pelo menos na sua excelência e nos cuidados que devemos ter com ele?

¿O que fazer com esta alma que tanto custou a Jesus Cristo? ¡Infelizmente, é como se só o tivéssemos para torná-lo infeliz e fazê-lo sofrer!... Consideramo-lo menos estimável que os animais mais vis; Alimentamos os animais que temos no estábulo; Tomamos muito cuidado em fechar as portas para que ladrões não as roubem; Quando estão doentes, procuramos rapidamente o veterinário para tratá-los; Às vezes até nos emocionamos ao vê-los sofrer. ¿E estamos fazendo isso pela nossa alma? ¿Preocupamo-nos em alimentá-lo com a graça ou com a frequência dos sacramentos? ¿Vamos fechar as portas para que os ladrões não roubem de nós? Infelizmente, admitamos nossa vergonha, nós a deixamos morrer de miséria; deixamos que nossos inimigos, que são as paixões, a destruam; deixamos todas as portas abertas; O demônio do orgulho vem e nós o deixamos matar e devorar a pobre alma; O da impureza chega, e também entra, para sujá-lo e corrompê-lo. “Ah! Pobre alma, diz-nos Santo Agostinho, você é muito pouco estimada. “¿O orgulhoso vende você por um pensamento de orgulho, o avarento por um pedaço de terra, o bêbado por uma taça de vinho, ¡o vingador por um pensamento de vingança!”

Na realidade, onde estão as nossas orações louvadas, as nossas piedosas comunhões, as nossas santas missas ouvidas, a nossa resignação e a nossa conformidade com a vontade de Deus nas provações, a nossa caridade para com os nossos inimigos? ¿Será possível que prestemos tão pouca atenção a uma alma tão bela, a quem Deus amou mais do que a si mesmo, já que morreu para salvá-la? ¡Oh! amamos o mundo e seus prazeres; Por outro lado, qualquer coisa que se refira à glória de Deus ou à salvação da alma nos deixa irritados e entediados e reclamamos mesmo quando somos forçados a isso. ¡Oh! Qual será o nosso arrependimento outro dia!... Superficialmente, parece que o mundo nos dá prazer; mas estávamos errados. Ouçam o que nos diz São João Crisóstomo e verão como é mais feliz aquele que se preocupa em salvar-se do que aquele que corre apenas em busca de prazer e deixa abandonada a sua pobre alma. “Enquanto dormia”, conta-nos este grande santo, “tive um sonho muito singular que, ao acordar, me ofereceu muitos motivos para refletir e meditar diante de Deus. Neste sonho vi um lugar encantador, um vale agradável, onde a natureza reunia todas as belezas, todas as riquezas e todos os prazeres capazes de agradar a um mortal. O que mais me surpreendeu foi ver no meio desse vapor de delícias um homem de semblante triste, rosto alterado e mente preocupada; Pela sua disposição adivinhava-se a confusão e a emoção da sua alma: ora permanecia imóvel, os olhos fixos no chão, ora caminhava com passos largos e com ar perdido; Outros pararam abruptamente, suspirando profundamente, afundando em profunda melancolia, beirando o desespero. Contemplando tudo isso com atenção, vi que esse vale de delícias terminava num precipício assustador, num abismo imenso para o qual o homem parecia ser atraído por uma força estranha. Apesar de tanta alegria, este homem parecia agitado, pois, diante desses abismos, era-lhe impossível desfrutar de um único momento de paz e alegria. Mas, dirigindo meu olhar para longe, vi outro lugar com uma aparência totalmente diferente do vale que lhe descrevi: era um vale escuro e sombrio, formado por montanhas íngremes e desertos áridos; A seca mais desoladora dominou completamente estes lugares; nenhuma vegetação ou folhagem, apenas arbustos e espinhos: tudo inspirava tristeza, desolação e horror. Mas minha surpresa foi grande quando vi neste vale um homem pálido, magro, exausto, mas de rosto sereno, atitude calma e ar satisfeito; Apesar da sua aparência exterior pouco arrojada, tudo nos levava a crer que se tratava de um homem tranquilo, mas, olhando ainda mais longe, vi, no fundo deste vale de miséria e deste deserto horrível, um lugar delicioso,

Caminhava com determinação, sem parar diante dos obstáculos de sarças e espinhos que às vezes lhe feriam a carne; As vigas pareciam restaurar sua força. Depois de um tempo, vendo tudo isso, perguntei por que um estava tão triste num lugar de prazer e o outro tão calmo numa morada de miséria. Então ouvi uma voz que dizia: Estes dois homens são respectivamente a imagem daqueles que se dedicam inteiramente ao mundo e daqueles que se dedicam sinceramente ao serviço de Deus. O mundo, disse-me esta voz, oferece aos seus seguidores riqueza e prazer desde o primeiro momento, pelo menos na aparência: os imprudentes entregam-se a ele sem consideração; mas devem reconhecer rapidamente que não alcançaram o que pensavam. O mais triste e desanimador é que no final eles inevitavelmente caem em um abismo no qual cairão todos que seguirem esse caminho aparentemente agradável. O outro, continua a voz, experimenta em si mesmo o contrário: é que, no serviço de Deus, há sobretudo provações e dificuldades, deve permanecer num vale de lágrimas; Devemos mortificar-nos, fazer violência contra nós mesmos, privar-nos da doçura da vida, passar os dias em grandes provações. Mas a mente é encorajada pela visão e esperança de um futuro eternamente feliz; Difícil é a vida do homem que vive neste triste vale, mas a ideia da felicidade que o espera o consola e o sustenta em todas as suas lutas. Tudo o consola e a sua alma já começa a saborear os bens prometidos que o aguardam e dos quais em breve desfrutará plenamente.

¿Podemos encontrar uma comparação mais exata e mais natural para entender a diferença entre aqueles que durante a vida buscam apenas servir a Deus e salvar sua alma, e aqueles que deixam de lado seu Deus e sua alma, para correr atrás de prazeres, que levam a inferno?

 

  

COMBIEN VAUT VOTRE ÂME? DEMANDEZ AU DIABLE.



Saint Augustin nous dit: «Veux-tu savoir ce que vaut ton âme ? Allez demander au diable, il vous le dira. Le diable a tellement notre âme que, même si nous vivions quatre mille ans, si après ces quatre mille ans de tentations il parvenait à nous vaincre, il considérerait son œuvre comme très bien dépensée. Ce saint homme qui a subi les tentations du diable d'une manière si particulière nous dit que notre vie est une tentation continue. Le même diable dit un jour par la bouche d'un possédé que « tant qu'il n'y aurait qu'un seul homme sur terre, il serait là pour le tenter. Car, dit-il, je ne peux supporter que des chrétiens, après tant de péchés, puissent encore attendre le ciel que j'ai perdu d'un coup, sans jamais pouvoir le retrouver.

- Mais hélas! Oui, nous pouvons expérimenter en nous-mêmes le fait que dans presque toutes nos actions nous nous trouvons tentés, soit par l'orgueil, soit par la vanité, soit en pensant à l'opinion que les autres se feront de nous, soit en concevant la jalousie, la haine, le désir de vengeance... D'autres fois, le diable s'approche de nous pour nous présenter les images les plus sales et les plus impures. Voyez comment, en priant, il remue notre esprit, le transportant d'un lieu à un autre ; ¿Et ne pensons-nous même pas que nous sommes dans un état... (i), quand nous sommes dans la sainte présence de Dieu ? Et plus encore, depuis Adam jusqu’à nous, vous ne trouverez aucun saint qui n’ait été tenté d’une manière ou d’une autre; et les plus grands saints étaient précisément ceux qui éprouvèrent les plus grandes tentations. Jésus-Christ lui-même a voulu être tenté, pour nous faire comprendre que nous serions également tentés: il faut donc s'y tenir. Si vous me demandez quelle est la cause de nos tentations, je répondrai que c'est la beauté et la valeur de notre âme, que le diable apprécie et désire tellement qu'il se contenterait de subir deux enfers, s'il le fallait, pour pouvoir pouvoir le posséder. traîner pour partager leurs peines.

Ne manquons donc jamais de rester sur nos gardes, de peur que; Au moment le moins attendu, le diable nous trompe. Saint François nous raconte qu'un jour le Seigneur lui fit voir comment le diable tentait ses religieux, notamment contre la vertu de pureté. Il vit une multitude de démons qui s'amusaient à lancer des flèches sur ces religieux; certains se retournèrent violemment contre les mêmes démons qui les avaient jetés : puis ils s'enfuirent en poussant des cris terribles ; D'autres, en frappant ceux qu'ils visaient, tombaient à leurs pieds sans leur faire de mal ; d'autres les pénétraient tout entiers et les traversaient de part en part. Pour repousser les tentations, nous dit saint Antoine, il faut utiliser les mêmes armes: ainsi, lorsque l'orgueil nous tente, il faut immédiatement nous humilier et nous abaisser devant Dieu; S'il veut nous tenter contre la sainte vertu de pureté, nous devons nous efforcer de mortifier le corps et les sens, en nous surveillant plus attentivement que jamais. S'il veut nous tenter en étant ennuyeux au moment de la prière, nous devons redoubler de prière et y prêter une attention plus diligente; et plus le diable nous incite à abandonner les prières habituelles, plus nous aurons à en prier en grand nombre.

Les tentations les plus redoutables sont celles dont nous ignorons l’existence. Saint Grégoire raconte qu'il y avait un homme religieux qui fut pendant quelque temps très bon; Un jour, il conçut le désir de quitter le monastère et de retourner dans le monde, disant que le Seigneur voulait qu'il sorte de ce monastère. Le supérieur lui dit: «Mon ami, c'est le diable qui est en colère parce que tu parviens à sauver ton âme; lutter contre lui. L'autre n'étant pas convaincu, le supérieur lui donna la permission de partir; Mais, en sortant du monastère, le saint se mit à genoux pour demander à Dieu de faire savoir aux pauvres religieux que tout cela n'était que les machinations du diable décidé à le perdre. Il avait à peine mis le pied sur le seuil de la porte pour sortir, qu'un terrifiant dragon se jeta sur lui. " Au secours, mes frères, s'écria-t-il, car un grand dragon vient me dévorer! " Les religieux, en entendant ce bruit, allèrent voir ce qui se passait, et trouvèrent le religieux étendu par terre presque mort; Ils l'emmenèrent au monastère, et alors le malheureux comprit vraiment que tout cela n'était que tentations du démon qui mourait de rage lorsqu'il vit que son supérieur avait prié pour lui et l'avait empêché de conquérir cette âme. ¡Oh, comme nous devons craindre de ne pas connaître nos tentations! Et si nous ne le demandons pas à Dieu, nous ne les connaîtrons jamais.

¿Que retenir de tout cela, si ce n'est que notre âme est quelque chose de très grand aux yeux du diable, puisqu'il prend soin de ne pas laisser passer une occasion de nous tenter, pour nous perdre et nous entraîner vers partager son malheur? Mais si, d'une part, nous avons vu combien notre âme est grande, combien Dieu l'aime, combien il a souffert pour la sauver, les biens qu'il lui prépare dans l'autre vie; ¿Et, d’un autre côté, nous avons vu tous les trucs et pièges que le diable nous tend pour le perdre, que devons-nous penser de tout cela? Quelle estimation ferons-nous de notre âme? ¿Quelles précautions prendrons-nous pour elle? Avons-nous au moins pensé à son excellence et au soin que nous devrions lui apporter?

¿Que faire de cette âme qui a tant coûté à Jésus-Christ? ¡Hélas, c'est comme si nous ne l'avions que pour la rendre malheureuse et lui faire souffrir!... Nous la considérons comme moins estimable que les animaux les plus vils; Nous nourrissons les bêtes que nous avons à l'écurie ; Nous prenons grand soin de fermer les portes pour que les voleurs ne les volent pas ; Lorsqu'ils sont malades, nous partons rapidement à la recherche du vétérinaire pour les soigner ; Parfois, nous sommes même émus de les voir souffrir. Et faisons-nous cela pour notre âme? ¿Est-ce que nous nous préoccupons de le nourrir avec grâce ou par la fréquence des sacrements? ¿Assurons-nous de fermer les portes pour que les voleurs ne nous le volent pas? Hélas, avouons notre honte, nous la laissons périr de misère; nous laissons nos ennemis, qui sont les passions, le déchirer; nous laissons toutes les portes ouvertes; Le démon de l'orgueil arrive, et nous le laissons entrer pour assassiner et dévorer la pauvre âme; Celui de l'impureté arrive, et entre aussi, pour le salir et le corrompre. «¡Ah! Pauvre âme, nous dit saint Augustin, on ne vous estime que très peu. "L'homme fier vous vend pour une pensée d'orgueil, l'avare pour un terrain, l'ivrogne pour un verre de vin, le vengeur pour une pensée de vengeance!"

¿En réalité, où sont nos prières louées, nos communions pieuses, nos saintes messes entendues, notre résignation et notre conformité à la volonté de Dieu dans les épreuves, notre charité envers nos ennemis? ¿Est-il possible que nous accordions si peu d'attention à une si belle âme, que Dieu a aimé plus que lui-même, puisqu'il est mort pour la sauver? ¡Oh! nous aimons le monde et ses plaisirs; Par contre, tout ce qui fait référence à la gloire de Dieu ou au salut de l'âme nous met en colère et nous ennuie et nous nous plaignons même lorsque nous y sommes forcés. ¡Oh! Quel sera notre regret un autre jour!... En apparence, il semble que le monde nous procure du plaisir; mais nous avions tort. Écoutez ce que nous dit saint Jean Chrysostome, et vous verrez combien celui qui se soucie de se sauver est plus heureux que celui qui court seulement à la recherche des plaisirs et laisse sa pauvre âme abandonnée. «Pendant que je dormais, nous dit ce grand saint, j'ai fait un rêve très singulier qui, à mon réveil, m'a offert de nombreuses raisons de réfléchir et de méditer devant Dieu. Dans ce rêve, je vis un endroit délicieux, une vallée agréable, dans laquelle la nature avait rassemblé toutes les beautés, toutes les richesses et tous les plaisirs capables de plaire à un mortel. Ce qui m'étonnait le plus, c'était de voir au milieu de cette vapeur de délices un homme à la physionomie triste, au visage altéré et à l'esprit inquiet; A sa disposition on devinait la confusion et l'émotion de son âme: tantôt il restait immobile, les yeux fixés fixement vers le sol, tantôt il marchait à grands pas et d'un air perdu ; D'autres s'arrêtaient brusquement, poussant de profonds soupirs, sombrant dans une profonde mélancolie, confinant au désespoir. En contemplant tout cela attentivement, je vis que cette vallée des délices aboutissait à un précipice effrayant, à un gouffre immense vers lequel l'homme semblait entraîné par une force étrange. Malgré tant de délices, cet homme semblait agité, car, devant ces abîmes, il lui était impossible de jouir d'un seul moment de paix et de joie. Mais, dirigeant mon regard au loin, j'aperçus un autre endroit avec un aspect totalement différent de la vallée que je vous ai décrite: c'était une vallée sombre et sombre, formée de montagnes abruptes et de déserts stériles; La sécheresse la plus désolée dominait complètement ces lieux; pas de végétation ni de feuillage, juste des ronces et des épines: tout inspirait tristesse, désolation et horreur. Mais ma surprise fut grande lorsque j'aperçus dans cette vallée un homme pâle, maigre, épuisé, mais au visage serein, à l'air calme et à l'air satisfait; Malgré son apparence extérieure peu fringante, tout portait à croire que c'était un homme tranquille, mais, en regardant encore plus loin, j'aperçus, au fond de cette vallée de misère et de cet horrible désert, un endroit délicieux, un coin agréable où l'on découvrait toutes sortes de beautés.

Il marchait avec détermination, sans s'arrêter devant les obstacles des ronces et des épines qui venaient parfois blesser sa chair; Les poutres semblaient lui redonner des forces. Au bout d'un moment, voyant tout cela, je demandai pourquoi l'un était si triste dans un lieu de plaisir et l'autre si calme dans une demeure de misère. Alors j'entendis une voix qui disait: Ces deux hommes sont respectivement l'image de ceux qui se consacrent entièrement au monde, et de ceux qui se consacrent sincèrement au service de Dieu. Le monde, me disait cette voix, offre à ses adeptes richesse et plaisir dès le premier instant, du moins en apparence: les imprudents s'y donnent inconsidérément; mais ils doivent vite reconnaître qu’ils n’ont pas réalisé ce qu’ils pensaient. Le plus triste et le plus décourageant est qu’à la fin, ils se heurtent inévitablement à un abîme dans lequel tomberont tous ceux qui empruntent ce chemin apparemment agréable. L'autre, poursuit la voix, éprouve en lui-même le contraire: c'est que, dans le service de Dieu, il y a avant tout des épreuves et des difficultés, il doit demeurer dans une vallée de larmes ; Il faut se mortifier, se faire violence, se priver de la douceur de vivre, passer ses journées dans de grandes épreuves. Mais l'esprit est encouragé par la vue et l'espoir d'un avenir éternellement heureux ; Dure est la vie de l'homme qui vit dans cette triste vallée, mais la pensée du bonheur qui l'attend le console et le soutient dans toutes ses luttes. Tout lui est consolant, et son âme commence déjà à goûter aux biens promis qui l'attendent et dont il jouira bientôt pleinement. 

¿Peut-on trouver une comparaison plus exacte et plus naturelle pour comprendre la différence entre ceux qui pendant leur vie ne cherchent qu'à servir Dieu et à sauver leur âme, et ceux qui laissent de côté leur Dieu et leur âme, pour courir après les plaisirs, qui mènent à l’enfer?

 

 

 

HOW MUCH IS YOUR SOUL WORTH? ASK THE DEVIL.


Saint Augustine tells us: «Do you want to know what your soul is worth? Go, ask the devil, he will tell you. The devil has our soul so much that, even if we lived four thousand years, if after those four thousand years of temptations he were to win over us, he would consider his work very well spent. That holy man who had suffered the temptations of the devil in such a particular way tells us that our life is a continuous temptation. The same devil said one day through the mouth of a possessed man that, “as long as there was only one man on earth, he would be there to tempt him. Since, he said, I cannot bear that Christians, after so many sins, can still wait for the heaven that I lost at once, without ever being able to regain it.

- But alas! Yes, we can experience in ourselves the fact that in almost all our actions we find ourselves tempted, either by pride, or by vanity, or by thinking about the opinion that others will form of us, or by conceiving jealousy, hatred, desire for revenge... Other times the devil approaches us to present us with the most filthy and impure images. See how, when praying, he stirs our spirit, taking it from one place to another; ¿And don't we even think that we are in a state... (i), when we are in the holy presence of God? And even more, from Adam to us, you will not find any saint who has not been tempted in one way or another; and the greatest saints were precisely those who experienced the greatest temptations. Jesus Christ himself wanted to be tempted, to make us understand that we would also be tempted: it is necessary, therefore, to stick to it. If you ask me what is the cause of our temptations, I will answer that it is the beauty and value of our soul, which the devil appreciates and desires so much that he would be content to suffer two hells, if necessary, in order to be able to possess it. drag to share their sorrows.

Let us never, then, fail to remain on guard, for fear that; At the least expected moment, the devil deceives us. Saint Francis tells us that one day the Lord made him see the way the devil tempted his religious, especially against the virtue of purity. He saw a multitude of demons who were entertaining themselves by throwing arrows at those religious people; some returned violently against the same demons that had thrown them: then they fled giving tremendous screams; Others, when hitting those at whom they were directed, fell at their feet without causing them any harm; others penetrated whole and crossed them from part to part. To reject temptations, Saint Anthony tells us, we must use the same weapons: thus, when we are tempted by pride, we must immediately humiliate and lower ourselves before God; If he wants to tempt us against the holy virtue of purity, we must strive to mortify the body and the senses, watching ourselves more diligently than ever. If he wants to tempt us by being annoying at the time of prayer, we must redouble our prayers and pay more diligent attention; and the more the devil induces us to abandon the usual prayers, the greater number of them we will have to pray.

The most fearsome temptations are those of which we are unaware. Saint Gregory relates that there was a religious man who for some time was very good; One day he conceived the desire to leave the monastery and return to the world, saying that the Lord wanted him out of that monastery. The superior told him: «My friend, this is the devil who is angry that you manage to save your soul; fight against him. The other not being convinced, the superior gave him permission to leave; But, upon leaving the monastery, the saint got down on his knees to ask God to make the poor religious know that all this was nothing but the schemes of the devil determined to lose him. He barely set foot on the threshold of the door to leave, when a terrifying dragon pounced on him. "Help, my brothers, he exclaimed, for a great dragon is coming to devour me!" The religious, upon hearing that noise, went to see what was happening, and found the religious lying on the ground almost dead; They took him to the monastery, and then the unfortunate man truly recognized that all that was just temptations of the demon who was dying of rage when he saw that his superior had prayed for him and prevented him from winning that soul. ¡Oh, how we have to fear that we will not know our temptations! And if we don't ask God, we will never know them.

What are we to take from all this, if it is not that our soul is something very great in the eyes of the devil, since he is so careful not to miss an opportunity to tempt us, in order to lose us and drag us to share his misfortune? But if, on the one hand, we have seen how great our soul is, how much God loves it, how much He suffered to save it, the goods He prepares for it in the other life; ¿And, on the other hand, we have seen all the tricks and traps that the devil lays out for us to lose it, what should we think about all this? What estimate will we make of our soul? What precautions will we take for her? Have we even once thought about its excellence and the care that we should have regarding it?

What do we do with that soul that has cost Jesus Christ so much? ¡Alas, it is as if we had her only to make her miserable and cause her suffering!... We consider her less estimable than the most vile animals; We feed the beasts we have in the stable; We take great care to close the doors so that thieves do not steal them; When they are sick, we go quickly in search of the veterinarian to cure them; Sometimes we even feel moved seeing them suffer. And do we do this for our soul? ¿Do we worry about feeding it with grace, or through the frequency of sacraments? ¿Do we make sure to close the doors so that thieves don't steal it from us? Alas, let us confess to our shame, we let her perish from misery; we let our enemies, which are the passions, tear it apart; we leave all the doors open; The demon of pride arrives, and we allow him to enter to murder and devour the poor soul; The one of impurity arrives, and also enters, to dirty and corrupt it. «Ah! Poor soul, Saint Augustine tells us, you are held in very little esteem. "The proud man sells you for a thought of pride, the miser for a piece of land, the drunk for a glass of wine, the vengeful for a thought of revenge!"

Really, where are our well-praised prayers, our devout communions, our holy masses heard, our resignation and conformity to God's will in hardships, our charity toward our enemies? Is it possible that we pay so little attention to such a beautiful soul, whom God loved more than himself, since he died to save her? ¡Oh! we love the world and its pleasures; On the other hand, everything that refers to the glory of God or the salvation of the soul angers and annoys us and we even complain when we are forced to do it. ¡Oh! What will be our regret another day!... On the surface, it seems that the world gives us some pleasure; but we were wrong. Listen to what Saint John Chrysostom tells us, and you will see how he who cares about saving himself is happier than he who only runs in search of pleasures and leaves his poor soul abandoned. “While I was sleeping, this great Saint tells us, I had a very singular dream, which, when I woke up, offered me many reasons for reflection and meditation before God. In that dream, I saw a delightful place, a pleasant valley, in which nature had gathered all the beauties, all the riches and all the pleasures capable of pleasing a mortal. What amazed me most was seeing in the midst of that vapor of delights a man with a sad countenance, an altered face and a worried spirit; From his disposition one could guess the confusion and emotion of his soul: sometimes he remained motionless, staring intently at the ground, other times he walked with great strides and with a lost air; Others stopped suddenly, exhaling deep sighs, sinking into deep melancholy, bordering on despair. Contemplating all this attentively, I saw that that valley of delights ended in a frightening precipice, in an immense chasm towards which the man seemed to be dragged by a strange force. Despite so many delights, that man seemed agitated, because, in view of those abysses, it was impossible for him to enjoy a single moment of peace and joy. But, directing my gaze towards the distance, I saw another place with a totally different appearance from the valley that I have described to you: it was a gloomy and dark valley, formed by abrupt mountains and sterile deserts; The most desolate dryness completely dominated those places; no vegetation or foliage, just brambles and thorns: everything inspired sadness, desolation and horror. But my surprise was great when I saw in that valley a pale, thin, exhausted man, yet with a serene face, a calm appearance, and a satisfied air; Despite his not very dashing external appearance, everything suggested that he was a man who enjoyed peace of mind, but, looking even further into the distance, I saw, at the end of that valley of misery and that horrible desert , a delicious place, a pleasant corner where all kinds of beauties were discovered.

He walked with determination, without stopping before the obstacles of the brambles and thorns that sometimes came to wound his flesh; The beams seemed to revive his strength. After a while, seeing all that, I asked why one was so sad in a place of pleasure and the other so calm in a mansion of misery. Then I heard a voice that said: These two men are, respectively, the image of those who are entirely devoted to the world, and of those who sincerely consecrate themselves to the service of God. The world, that voice told me, offers its followers wealth and pleasure from the first moment, at least in appearance: the unwary give themselves to them inconsiderately; but they soon have to recognize that they did not achieve what they thought. The saddest and most discouraging thing is that in the end they inevitably encounter an abyss into which all those who walk down that seemingly pleasant path will fall. The other, the voice continued, experiences in himself the opposite: and that is that, in the service of God, there are above all trials and hardships, he must dwell in a valley of tears; You have to mortify yourself, do violence to yourself, deprive yourself of the sweetness of life, spend your days in great hardship. But the spirit is encouraged by the sight and hope of an eternally happy future; Hard is the life of the man who lives in that sad valley, but the thought of the happiness that awaits him, consoles him and sustains him in all his struggles. Everything is consoling for him, and his soul is already beginning to taste the promised goods that await him and which he will soon fully enjoy.  

¿Can we find a more exact and natural comparison to understand the difference between those who during their lives only seek to serve God and save their soul, and those who leave aside their God and their soul, to run after pleasures, which lead to hell?

 

P

¿CUANTO VALE TU ALMA? PREGUNTALE AL DIABLO.

 

Nos dice San Agustín: «¿Queréis saber lo que vale vuestra alma? Id, preguntádselo al demonio, él os lo dirá. El demonio tiene en tanto a nuestra alma, que, aunque viviésemos cuatro mil años, si después de esos cuatro mil años de tentaciones nos ganase, tendría por muy bien empleado, su trabajo». Aquel santo varón que de una manera tan particular había sufrido las tentaciones del demonio, nos dice que nuestra vida es una tentación continuada. El mismo demonio dijo un día por boca de un poseso que, “en tanto hubiese un solo hombre sobre la tierra, él estaría allí para tentarle. Puesto que, decía, no puedo soportar que los cristianos, después de tantos pecados, puedan aún esperar el cielo que yo perdí de una sola vez, sin poder reconquistarlo jamás.

- Pero ¡ay! sí, lo podemos experimentar en nosotros mismos el hecho de que en casi todos nuestros actos nos hallamos tentados, ya de orgullo, ya de vanidad, ya pensando en la opinión que los demás formarán, de nosotros, ya concibiendo celos, odios, deseo de venganza... Otras veces el demonio se nos acerca para presentarnos las imágenes más inmundas e impuras. Mirad cómo, al orar, agita nuestro espíritu llevándolo de una parte a otra; y hasta ¿no nos parece que nos hallamos en un estado... (i), cuando estamos en la santa presencia de Dios? Y aún más, desde Adán hasta nosotros, no hallaréis santo alguno que de una u otra manera no haya, sido tentado; y los más grandes santos fueron precisamente los que experimentaron mayores, tentaciones. El mismo Jesucristo quiso ser tentado, para darnos a entender que también nosotros lo seríamos: es necesario, pues, atenernos a ello. Si me preguntáis cuál es la causa de nuestras tentaciones, os responderé que es la hermosura y el valor de nuestra alma, a la cual el demonio aprecia y apetece tanto, que se conformaría con sufrir dos infiernos, si fuese preciso, con tal de poderla arrastrar a compartir sus penas.

Jamás, pues, dejemos de permanecer en guardia, por temor de que; en el momento menos pensado, el demonio nos engañe. Cuéntanos San Francisco que un día el Señor le hizo ver la manera como el demonio tentaba a sus religiosos, sobre todo contra la virtud de la pureza. Vio una multitud de demonios que se entretenían arrojando flechas contra aquellos religiosos; unas retornaban violentamente contra los mismos demonios que las arrojaran: entonces éstos huían dando tremendos alaridos; otras, al dar contra aquellos a quienes iban dirigidas, caían a sus pies sin causarles daño alguno; otras penetraban enteras y los atravesaban de parte a parte. Para rechazar las tentaciones, nos dice San Antonio, hemos de servirnos de las mismas armas: así, cuando nos tienta con el orgullo, debemos al momento humillamos y rebajamos ante Dios; sí quiere tentarnos contra la santa virtud de la pureza, debemos esforzarnos en mortificar el cuerpo y los sentidos, vigilándonos con más diligencia que nunca. Si quiere tentarnos por medio del fastidio en la hora de la oración, deberemos redoblar ésta y poner atención más diligente; y cuanto más el demonio nos induzca a dejar las oraciones de costumbre, mayor número de ellas habremos de rezar.

Las tentaciones más temibles son aquellas de las cuales no nos damos cuenta. Refiere San Gregorio que había un religioso que durante algún tiempo fue muy bueno; un día concibió el deseo de salir del monasterio y volver al mundo, diciendo que el Señor le quería fuera de aquel monasterio. El superior le dijo: «Amigo mío, esto es el demonio que se enoja de que logréis salvar el alma; combatid contra él. No dándose el otro por convencido, el superior le dio permiso para marcharse; pero, al salir del monasterio, el santo se puso de rodillas para pedir a Dios que hiciese conocer al pobre religioso que todo aquello no eran sino asechanzas del demonio empeñado en perderle. Apenas puso el pie en el umbral de la puerta para salir, un espantoso dragón se le echó encima. «¡Socorro, hermanos míos, exclamó, que viene un gran dragón a devorarme!» Los religiosos, al oír aquel ruido, acudieron a ver qué sucedía, y hallaron al religioso tendido en tierra casi muerto; le condujeron al monasterio, y entonces el infeliz reconoció verdaderamente que todo aquello eran sólo tentaciones del demonio que moría de rabia al ver que su superior había rogado por él y le impedía ganar aquella alma. ¡Ay!, cuánto hemos de temer que no lleguemos a conocer nuestras tentaciones! Y si no se lo pedimos a Dios, nunca las conoceremos.

¿Qué hemos de sacar de todo esto, si no es que nuestra alma es algo muy grande a los ojos del demonio, toda vez que está tan atento a no dejar perder ocasión de tentarnos, a fin de perdernos y arrastrarnos a compartir su desgracia? Mas si, por una parte, hemos visto, cómo nuestra alma es algo grande, cuánto la ama Dios, cuánto padeció para salvarla, los bienes que le prepara en la otra vida; y, por otra parte, hemos visto todas las astucias y lazos que el demonio nos tiende para perderla, ¿que habremos de pensar, de todo esto? ¿qué estima haremos de nuestra alma? ¿qué precauciones tomaremos por ella? ¿Hemos pensado siquiera una vez en su excelencia y en los cuidados que respecto a ella debemos tener?

¿Qué hacemos, de esa alma que tanto ha costado a Jesucristo? ¡Ay, que es como si la tuviésemos únicamente para hacerla desgraciada y causarle sufrimientos!... La consideramos menos estimable que los más viles animales; a las bestias que tenemos en la cuadra, les damos de comer; cuidamos muy bien de cerrar las puertas a fin de que los ladrones no nos las roben; cuando están enfermas, acudimos pronto en busca del veterinario para que las cure; a veces hasta nos sentimos conmovidos viéndolas sufrir. Y esto ¿lo hacemos, por nuestra alma? ¿Nos preocupamos de alimentarla con la gracia, o mediante la frecuencia de sacramentos? ¿Cuidamos de cerrar las puertas para que los ladrones no nos la roben? ¡Ay!, confesémoslo para nuestra vergüenza, la dejamos perecer de miseria; dejamos que nuestros enemigos, que son las pasiones, la desgarren; dejamos abiertas todas las puertas; llega el demonio del orgullo, y le permitimos entrar para asesinar y devorar a la pobre alma; llega el de la impureza, y también entra, para ensuciarla y corromperla. «¡Ah! pobre alma, nos dice San Agustín, en muy poca estima eres tenida. ¡El orgulloso te vende por un pensamiento de soberbia, el avaro por un pedazo de tierra, el beodo por un vaso de vino, ¡el vengativo por un pensamiento de venganza!»

Realmente, ¿dónde están nuestras oraciones bien hechas, nuestras comuniones devotas, nuestras misas santamente oídas, nuestra resignación y conformidad con la voluntad de Dios en las penas, nuestra caridad para con los enemigos? ¿Será posible, que hagamos tan poco caso de un alma tan bella, a la cual Dios amó más que a sí mismo, pues murió por salvarla? ¡Ay! amamos al mundo y sus placeres; en cambio, todo cuanto se refiere a la gloria de Dios o a la salvación del alma, nos enoja y nos fastidia y llegamos hasta a quejarnos cuando nos vemos forzados a ejecutarlo. ¡Ay! ¡Cuál será nuestro remordimiento otro día!... En apariencia, parece que el mundo nos proporciona algún placer; pero nos equivocamos. Escuchad lo que nos dice San Juan Crisóstomo, y veréis cómo es más feliz el que se preocupa de salvarse, que el que sólo corre en busca de los placeres y deja abandonada su pobre alma. “Mientras dormía, nos dice este gran Santo, tuve un sueño muy singular, el cual, al despertarme, me ofreció muchos motivos de reflexión y meditación delante de Dios. En aquel sueño, vi un paraje delicioso, un valle agradable, en el cual la naturaleza había reunido todas las bellezas, todas las riquezas y todos los placeres capaces de complacer a un mortal. Lo que más me admiró, fue ver en medio de aquel vahe de delicias a un hombre con el semblante triste, el rostro alterado y el espíritu preocupado; por su talante se adivinaba la turbación y la emoción de su alma: unas veces permanecía inmóvil, mirando fijamente al suelo, otras andaban a grandes pasos y con aire extraviado; otras se paraban repentinamente, exhalando profundos suspiros, sumiéndose en honda melancolía, rayana en la desesperación. Contemplando todo aquello atentamente, vi que aquel valle de delicias terminaba en un espantoso precipicio, en una sima inmensa hacia donde parecía verse aquel hombre arrastrado por una fuerza extraña. A pesar de tantas delicias, aquel hombre se mostraba agitado, pues, a la vista de aquellos abismos, le era imposible disfrutar un solo momento de paz y de alegría. Mas, dirigiendo mi vista hacia lo lejos, vi otro lugar de aspecto totalmente distinto del valle que os he descrito: era un valle sombrío y obscuro, formado por abruptas montañas y estériles desiertos; la sequedad más desoladora dominaba enteramente en aquellos parajes; nada de vegetación ni de frondosidad, sólo zarzas y espinas: todo inspiraba tristeza, desolación y horror. Pero fue grande mi sorpresa cuando divisé en aquel valle a un hombre pálido, enjuto, extenuado, y sin embargo, con el rostro sereno, el aspecto tranquilo y el aire satisfecho; a pesar de la apariencia exterior no muy gallarda, todo hacía adivinar que se trataba de un hombre que disfrutaba de la paz del alma, pero, mirando aún más a lo lejos, vi, al extremo de aquel valle de miserias y de aquel horroroso desierto, un sitio delicioso, un agradable rincón donde se descubría toda suerte de bellezas. El hombre contemplaba sin cesar aquel extremo sin perderlo jamás de vista,

andaba con decisión, sin detenerse ante los estorbos de las zarzas y espinas que a veces llegaban a herir sos carnes; las hagas parecían avivar sus fuerzas. Al rato al ver todo aquello, pregunte por que causa el uno estaba tan triste en un lugar de placeres y el otro tan tranquilo en una mansión de miserias. Entonces o una voz que dijo: Estos dos hombres son, respectivamente, la imagen de aquellos que están enteramente, entregados al mundo, y de los que se consagran sinceramente al servicio de Dios. El mundo, me dijo aquella voz ofrece desde el primer momento a sus seguidores la riqueza y el placer, a lo menos en apariencia: los incautos se entregan a ellos inconsideradamente; pero pronto han de reconocer que no alcanzaron lo que pensaban. Lo más triste y desalentador es que al final se encuentran indefectiblemente con un abismo donde van a precipitarse cuantos andan por aquella senda en apariencia tan agradable. El otro, continuó la voz, experimenta en sí mismo todo lo contrario: y es que, en servicio de Dios, se haya ante todo pruebas y penalidades, debe habitar en un valle de lágrimas; hay que mortificarse, hacerse violencia, privarse de las dulzuras de la vida, pasar los días en grande apretura. Pero el espíritu se anima ante la vista y la esperanza de un porvenir eternamente feliz; dura es la vida del hombre que mora en aquel valle triste, más el pensamiento de la felicidad que le aguarda, le consuela y le sostiene en todas sus luchas. Todo es consolador para él, y su alma comienza ya a gustar de los bienes prometidos que le esperan y de los cuales pronto gozará plenamente».   

¿Podremos hallar, una comparación más exacta y natural para comprender la diferencia entre los que durante su vida sólo procuran servir a Dios y salvar su alma, y los que dejan de lado a su Dios y a su alma, para correr tras los placeres, que conducen al infierno?

jueves, 5 de octubre de 2023

“A natureza clama por vingança contra os homens e treme de medo enquanto espera o que deve acontecer na Terra inundada de crimes.” Última parte.

 

Triunfo da Igreja nas almas, domínio do Evangelho

Então haverá paz, a reconciliação de Deus com os homens; Jesus Cristo será servido, adorado e glorificado. A caridade florescerá em todos os lugares. Os novos reis serão o braço direito da Santa Igreja, que será forte, humilde, piedosa, pobre, zelosa e imitadora das virtudes de Jesus Cristo. O Evangelho será pregado em todos os lugares e os homens farão grandes progressos na fé, porque haverá unidade entre os obreiros de Jesus Cristo, e os homens viverão no temor de Deus. (...)

Infortúnios nos tempos do Anticristo e perseverança dos fiéis

“Esta paz entre os homens não durará muito; Vinte e cinco anos de colheitas abundantes os farão esquecer que os pecados dos homens são a causa de todos os castigos que ocorrem na Terra.

“A Terra será castigada com todo tipo de pragas (além da peste e da fome que serão generalizadas); Haverá guerras, até que a última será travada pelos dez reis do anticristo, que terão todos o mesmo plano, e serão os únicos que governarão o mundo. Antes que isso aconteça, haverá uma espécie de falsa paz no mundo; Você só vai pensar em se divertir; os ímpios se entregarão a todos os tipos de pecados; mas os filhos da Santa Igreja, os filhos da Fé, meus verdadeiros imitadores, acreditarão no amor de Deus e nas virtudes que me são mais caras. Bem-aventuradas as almas humildes guiadas pelo Espírito Santo, lutarei com elas até atingirem a maioridade.

A natureza clama por vingança contra os homens e treme de medo enquanto espera o que deve acontecer na Terra inundada de crimes. Trema a terra, e vocês que professam servir a Jesus Cristo e que interiormente adoram a si mesmos, tremam, pois Deus vai entregá-los aos seus inimigos,  porque os lugares santos estão corrompidos. Muitos conventos já não são a casa de Deus, mas sim as pastagens de Asmodeus.  Durante este tempo nascerá o anticristo... Ele fará maravilhas e se alimentará apenas de impurezas. ...As estações vão mudar... As estrelas vão perder os seus movimentos regulares. A lua refletirá apenas uma luz fraca e avermelhada. Água e fogo causarão movimentos convulsivos e horríveis terremotos no globo.

ROMA perderá a fé e se tornará a sede do anticristo.  Os demônios do ar, com o anticristo, farão grandes maravilhas na Terra e no ar, e os homens se tornarão cada vez mais pervertidos. Deus cuidará de seus servos fiéis e homens de boa vontade. O Evangelho será pregado em todos os lugares. Todas as pessoas e todas as nações conhecerão a verdade.

Os apóstolos dos últimos tempos

Nossa Senhora fez então uma descrição da ação dos demônios e do Anticristo numa terra devastada por crimes de toda espécie. Mas Deus, acrescenta, cuidará dos servos fiéis e dos homens de boa vontade a quem exorta à fidelidade heróica:

Faço um apelo urgente à Terra, chamo os verdadeiros discípulos do Deus que vive e reina no Céu, chamo os verdadeiros imitadores de Cristo feito homem, o único verdadeiro salvador dos homens. Chamo meus filhos, meus verdadeiros devotos, aqueles que se consagraram a mim para que eu os conduza ao meu Divino Filho, aqueles que carrego, por assim dizer, em meus braços, aqueles que viveram do meu espírito. Finalmente... chamo os Apóstolos do Fim dos Tempos. Os fiéis discípulos de Jesus Cristo que viveram no desprezo do mundo e de si mesmos, na pobreza e na humildade, na oração e na mortificação, na castidade e na união com Deus. Em sofrimento e desconhecido para o mundo.É hora de vocês saírem e virem iluminar a Terra: vão e mostrem-se como meus queridos filhos, estou com vocês e em vocês, enquanto a sua fé for a luz que os ilumina nesses dias de infortúnio. ... Lutem, filhos da luz, seu pequeno número... pois o tempo dos tempos, o fim dos fins, está aqui. A Igreja ficará obscurecida, o mundo ficará consternado.

No fim do mundo, Deus enviará Enoque e Elias

“A Igreja será eclipsada, o mundo ficará consternado. Mas eis Enoque e Elias, cheios do espírito de Deus; Pregarão com o poder de Deus, e homens de boa vontade acreditarão em Deus, e muitas almas serão consoladas. Eles realizarão grandes maravilhas pela virtude do Espírito Santo e condenarão os erros diabólicos do anticristo. Ai dos habitantes da terra...! Haverá guerras sangrentas e fomes, pestes e doenças contagiosas; haverá chuvas de granizo terríveis... ... Tempestades que destruirão cidades, terremotos que engolirão países; vozes serão ouvidas no ar; Os homens baterão a cabeça nas paredes, clamarão pela morte. ...O sangue fluirá por toda parte. Quem poderá resistir se Deus não reduzir o tempo de provação? Através do sangue, das lágrimas e das orações dos justos, Deus se deixará apaziguar. Enoque e Elias serão mortos. A Roma pagã desaparecerá, o fogo cairá do céu e consumirá três cidades; Todo o universo será dominado pelo terror, e muitos se deixarão seduzir por não terem adorado o verdadeiro Cristo, que viveu entre eles. A hora chegou. O sol escurece, só a Fé viverá.

"A hora chegou. O abismo se abre. Eis o rei dos reis das trevas. Aqui está a besta com seus súditos, autodenominando-se o salvador do mundo. Ele subirá orgulhosamente no ar para ascender ao Céu. Será sufocado pelo sopro de São Miguel Arcanjo. Irá cair. E a Terra, que levará três dias em evolução contínua, abrirá seu ventre cheio de fogo. Ele (o anticristo) será afundado para sempre, com todo o seu povo, nos abismos eternos do inferno. Então a água e o fogo purificarão e consumirão todas as obras do orgulho dos homens e tudo se renovará. Deus será servido e glorificado.”

Nossa Senhora sobe ao Céu

Depois dessas palavras, Nossa Senhora acrescentou: “Meus filhos, vocês comunicarão isso a todo o meu povo”. E ele caminhou até uma elevação próxima. Seus pés mal tocavam a grama, sem dobrá-la. Quando chegou ao topo, parou de olhar com terna bondade para os videntes. Começou então a subir imperceptivelmente até a altura de um metro.

Ele ficou apenas um momento, tempo suficiente para olhar o céu, a terra, à sua direita e à sua esquerda. Então ela olhou para seus olhos “tão doces, tão gentis e tão bons que julguei que ela me atrairia para o seu interior, e parecia que meu coração estava se abrindo para o dela”, narrou Mélanie. A luz ao seu redor tornou-se mais intensa, como se envolvesse Nossa Senhora, e aos poucos ela desapareceu. A luz subiu suavemente para a direita, até desaparecer da visão dos filhos amados da Virgem.

COLOFÃO

Os acontecimentos referidos no segredo de La Salette não parecem ser ditados por ordem sucessiva, não podemos compreendê-los cronologicamente. Às vezes, o que foi dito antes é repetido. ("Estilo cíclico", característico do Apocalipse de São João.) Fala do triunfo definitivo da Igreja, depois do Juízo das Nações ou da purificação da humanidade, em que tudo se renovará e haverá então um só rebanho e um só pastor. Também fala do nascimento e ação do anticristo. Referir-se ao anticristo é atingir o grau máximo de apostasia universal. Também se refere às duas testemunhas, que condenarão os erros do anticristo e exortarão o mundo fazer penitência, testemunhas que ao mesmo tempo serão derrotadas e mortas (Apoc. cap. XI.) Algumas profecias já se cumpriram:

R.-Que o Papa não saiu de Roma depois de 1859, ano após o qual, depois da derrota da Áustria, queriam que o Papa deixasse Roma para alcançar a unidade italiana.

B.-A profecia de Napoleão também se cumpriu ao pé da letra: ele caiu “sobre a própria espada que queria usar para obrigar o povo a elogiá-lo”; aquela era a Prússia, ele a usou para enfraquecer a Áustria, o poder católico. etc.

O ponto central da mensagem de La Salette é que:

1.- “Uma série de castigos e catástrofes virão…”, devido (ou produto dos) pecados dos homens.

2.- “Muitos sacerdotes se desviarão da sã doutrina”. Uma triste realidade hoje, pela qual somos muito culpados por não termos rezado o suficiente por eles. E agora satanás colheu a inteligência de muitas almas consagradas.)

3.- “Muitas casas religiosas se afastarão da verdadeira fé”. Vivemos numa confusão doutrinária sem precedentes. Nossa Senhora se refere ao anticristo, e que Roma perderá a fé e se tornará sua sede. (Declarações que não entram em conflito com o que é revelado nas Sagradas Escrituras.) Deus permitirá que Satanás tente os homens e o mundo e isso levará ao caos, à desordem e ao desespero. E com um ato de sua justiça e misericórdia ordenará a purificação e a renovação do mundo e de sua Igreja, e a vida na Terra continuará com aqueles homens justos e orantes que souberam estar vigilantes às mensagens marianas e aos cristãos. espírito, e então virá -como profetizado-, o reinado dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.

A Santíssima Virgem esclarece os Últimos Tempos em La Salette, e faz um apelo aos verdadeiros imitadores do seu Filho, os “Apóstolos dos Últimos Tempos”, que ajudarão no triunfo definitivo de Jesus Cristo, com a Paz e a reconciliação de Deus com os homens, quando a Santa Igreja será piedosa, forte, humilde e imitadora das virtudes de Jesus Cristo. Segundo a tese de que estamos no FIM dos TEMPOS, o “Fim dos Tempos”, (não o fim do mundo), e que uma purificação levará à conversão dos Judeus e do mundo, o fundamental do Segredo de La Salette, referindo-se à época atual, é “A GRANDE APOSTASIA” “A fumaça do inferno infiltrou-se na Igreja”.

Com especial responsabilidade do clero. Uma terrível crise da Igreja, perseguições religiosas e castigos apocalípticos; castigos também anunciados em Fátima, e noutras aparições: “Várias nações serão aniquiladas...” 

Com estas últimas palavras terminamos com o segredo de Nossa Senhora de La Salette, mas, ao mesmo tempo, abre-se a possibilidade de falar dos segredos de Nossa Senhora de Fátima num outro capítulo futuro.

  

 

 

«La nature crie vengeance contre les hommes et tremble de peur en attendant ce qui doit arriver sur une Terre inondée de crimes. » Dernière partie.



Triomphe de l'Église dans les âmes, domination de l'Évangile

Alors il y aura la paix, la réconciliation de Dieu avec les hommes ; Jésus-Christ sera servi, adoré et glorifié. La charité fleurira partout. Les nouveaux rois seront le bras droit de la Sainte Église, qui sera forte, humble, pieuse, pauvre, zélée et imitatrice des vertus de Jésus-Christ. L'Évangile sera prêché partout et les hommes feront de grands progrès dans la foi, car il y aura unité parmi les ouvriers de Jésus-Christ et les hommes vivront dans la crainte de Dieu. (...)

Malheurs au temps de l'Antéchrist et persévérance des fidèles

« Cette paix entre les hommes ne sera pas longue ; Vingt-cinq années de récoltes abondantes leur feront oublier que les péchés des hommes sont la cause de tous les châtiments qui surviennent sur Terre.

« La Terre sera punie de toutes sortes de fléaux (en plus de la peste et de la famine qui seront générales) ; Il y aura des guerres, jusqu'à ce que la dernière soit menée par les dix rois de l'antéchrist, qui auront tous le même plan, et seront les seuls à gouverner le monde. Avant que cela n’arrive, il y aura une sorte de fausse paix dans le monde ; Vous ne penserez qu’à vous amuser ; les méchants se livreront à toutes sortes de péchés ; mais les enfants de la Sainte Église, les enfants de la Foi, mes véritables imitateurs, croiront à l'amour de Dieu et aux vertus qui me sont les plus chères. Bienheureuses les âmes humbles guidées par le Saint-Esprit, je lutterai avec elles jusqu'à ce qu'elles atteignent la plénitude de l'âge.

La nature crie vengeance contre les hommes et tremble de peur en attendant ce qui doit arriver sur une Terre inondée de crimes. La terre tremble, et vous qui professez servir Jésus-Christ et qui vous adorez intérieurement, tremblez, car Dieu va vous livrer à ses ennemis,  parce que les lieux saints sont dans la corruption. De nombreux couvents ne sont plus la maison de Dieu, mais plutôt les pâturages d'Asmodée.  Pendant ce temps naîtra l'Antéchrist... Il fera des merveilles et se nourrira uniquement d'impuretés. ...Les saisons vont changer... Les étoiles perdront leurs mouvements réguliers. La lune ne reflétera qu’une faible lumière rougeâtre. L'eau et le feu provoqueront des mouvements convulsifs et d'horribles tremblements de terre sur le globe.

ROME perdra la Foi et deviendra le quartier général de l'Antéchrist.  Les démons de l'air, avec l'Antéchrist, feront de grands prodiges sur Terre et dans les airs, et les hommes deviendront de plus en plus pervertis. Dieu prendra soin de ses fidèles serviteurs et des hommes de bonne volonté. L'Évangile sera prêché partout. Tous les peuples et toutes les nations connaîtront la vérité.

Les apôtres des derniers temps

Notre-Dame a ensuite décrit l'action des démons et de l'Antéchrist dans une terre dévastée par des crimes de toutes sortes. Mais Dieu, ajoute-t-il, prendra sous sa garde les serviteurs fidèles et les hommes de bonne volonté qu'il exhorte à une fidélité héroïque :

J'adresse un appel pressant à la Terre, j'appelle les vrais disciples du Dieu qui vit et règne au Ciel, j'appelle les vrais imitateurs du Christ fait homme, seul véritable sauveur des hommes. J'appelle mes enfants, mes vrais dévots, ceux qui se sont consacrés à moi pour que je les conduise à mon Divin Fils, ceux que je porte pour ainsi dire dans mes bras, ceux qui ont vécu de mon esprit. Enfin... J'appelle les Apôtres de la Fin des Temps. Les fidèles disciples de Jésus-Christ qui ont vécu dans le mépris du monde et d'eux-mêmes, dans la pauvreté et l'humilité, dans la prière et la mortification, dans la chasteté et en union avec Dieu. En souffrance et inconnu du monde.Il est temps pour vous de sortir et de venir illuminer la Terre : Allez vous montrer comme mes chers enfants, je suis avec vous et en vous, tant que votre foi est la lumière qui vous éclaire en ces jours de malheur. ... Combattez les enfants de la lumière, vous, petit nombre... car le temps des temps, la fin des fins, est là. L’Église sera obscurcie, le monde sera consterné.

À la fin du monde, Dieu enverra Enoch et Elie

« L’Église sera éclipsée, le monde sera consterné. Mais voici Enoch et Elie, remplis de l'esprit de Dieu ; Ils prêcheront avec la puissance de Dieu, et les hommes de bonne volonté croiront en Dieu, et de nombreuses âmes seront réconfortées. Ils accompliront de grands prodiges par la vertu du Saint-Esprit et condamneront les erreurs diaboliques de l’Antéchrist. Malheur aux habitants de la terre...! Il y aura des guerres sanglantes et des famines, des pestes et des maladies contagieuses ; il y aura des pluies de grêle terribles... ... Des tempêtes qui détruiront les villes, des tremblements de terre qui engloutiront des pays ; des voix se feront entendre dans les airs ; Les hommes se frapperont la tête contre les murs, ils appelleront à la mort. ...Le sang coulera partout. Qui peut résister si Dieu ne réduit pas le temps de l’épreuve ? Par le sang, les larmes et les prières des justes, Dieu se laissera apaiser. Enoch et Elie seront tués. La Rome païenne disparaîtra, le feu tombera du ciel et consumera trois villes ; L’univers entier sera saisi de terreur, et beaucoup se laisseront séduire par le fait de ne pas avoir adoré le vrai Christ, qui a vécu parmi eux. Le temps est venu. Le soleil s'assombrit, seule Faith vivra.

"Le temps est venu. L'abîme s'ouvre. Voici le roi des rois des ténèbres. Voici la bête avec ses sujets, se faisant appeler le sauveur du monde. Il s'élèvera fièrement dans les airs pour monter au Ciel. Elle sera étouffée par le souffle de Saint Michel Archange. Va tomber. Et la Terre, qui mettra trois jours en évolution continue, ouvrira ses entrailles pleines de feu. Il (l'Antéchrist) sera plongé pour toujours, avec tout son peuple, dans les abîmes éternels de l'enfer. Alors l'eau et le feu purifieront et consumeront toutes les œuvres de l'orgueil des hommes et tout sera renouvelé. Dieu sera servi et glorifié.

Notre-Dame monte au Ciel

Après ces paroles, Notre-Dame a ajouté : « Mes enfants, vous communiquerez cela à tout mon peuple. » Et il se dirigea vers une altitude proche. Ses pieds touchaient à peine l'herbe, sans la plier. Lorsqu'il atteignit le sommet, il cessa de regarder avec une tendre bonté les voyants. Il commença alors à s’élever imperceptiblement jusqu’à une hauteur d’un mètre.

Il resta juste un instant, le temps de regarder le ciel, la terre, à sa droite et à sa gauche. Puis elle a regardé ses yeux « si doux, si gentils et si bons que j'ai jugé qu'elle m'attirerait dans son intérieur, et il semblait que mon cœur s'ouvrait au sien », raconte Mélanie. La lumière autour d'elle devint plus intense, comme si elle enveloppait Notre-Dame, et peu à peu elle disparut. La lumière montait doucement vers la droite, jusqu'à disparaître de la vision des enfants bien-aimés de la Vierge.

COLOPHON

Les événements évoqués dans le secret de La Salette ne semblent pas dictés par ordre successif, on ne peut les comprendre chronologiquement. Parfois, ce qui a été dit auparavant est répété. ("Style cyclique", caractéristique de l'Apocalypse de Saint Jean.) Il parle du triomphe définitif de l'Église, après le Jugement des Nations ou purification de l'humanité, dans lequel tout sera renouvelé et il n'y aura alors qu'un seul troupeau et un seul berger. Il parle aussi de la naissance et de l'action de l'antéchrist. Se référer à l'antéchrist, c'est atteindre le degré maximum d'apostasie universelle. Il fait également référence aux deux témoins, qui condamneront les erreurs de l'antéchrist et exhorteront le monde. faire pénitence. Des témoins qui en même temps À la fin ils seront vaincus et tués (Apoc. cap. XI.) Certaines prophéties se sont déjà réalisées :

R.-Le Pape n'a pas quitté Rome après 1859, année après laquelle, après la défaite de l'Autriche, on voulait que le Pape quitte Rome pour réaliser l'unité italienne.

La prophétie de B.-Napoléon s'accomplit également à la lettre : il tomba « sur l'épée même dont il voulait se servir pour forcer le peuple à le louer » ; c'était la Prusse, il l'a utilisé pour affaiblir l'Autriche, la puissance catholique. etc.

Le point central du message de La Salette est le suivant :

1.- "Une série de châtiments et de catastrophes viendront...", dues à (ou produites) des péchés des hommes.

2.- "Beaucoup de prêtres s'écarteront de la saine doctrine." Une triste réalité aujourd'hui, pour laquelle nous sommes très coupables de ne pas avoir assez prié pour eux. Et maintenant, satan a récolté l’intelligence de nombreuses âmes consacrées.)

3.- "De nombreuses maisons religieuses s'écarteront de la vraie foi." Nous vivons dans une confusion doctrinale sans précédent. Notre-Dame fait référence à l'Antéchrist et au fait que Rome perdra la foi et deviendra son siège. (Déclarations qui ne contredisent pas ce qui est révélé dans les Saintes Écritures.) Dieu permettra à Satan de tenter les hommes et le monde et cela conduira au chaos, au désordre et au désespoir. Et par un acte de justice et de miséricorde, il ordonnera la purification et le renouveau du monde et de son Église, et la vie sur Terre continuera avec ces hommes justes et priants qui ont su être vigilants aux messages mariaux et chrétiens. esprit, et alors viendra, comme prophétisé,  le règne des Sacrés Cœurs de Jésus et de Marie.

La Sainte Vierge éclaire les Derniers Temps à La Salette, et lance un appel aux véritables imitateurs de son Fils, les "Apôtres des Derniers Temps", qui contribueront au triomphe définitif de Jésus-Christ, avec la Paix et la réconciliation de Dieu avec les hommes. , quand la Sainte Église sera pieuse, forte, humble et imitatrice des vertus de Jésus-Christ. Selon la thèse selon laquelle nous sommes dans la FIN DES TEMPS, la "Fin des Temps", (et non la fin du monde), et qu'une purification conduira à la conversion des Juifs et du monde, le fondamental du Secret de La Salette, faisant référence à l'époque actuelle, c'est  « LA GRANDE APOSTASIE » : « La fumée de l'enfer s'est infiltrée dans l'Église ».

Avec une responsabilité particulière du clergé. Crise effroyable de l'Église, persécutions religieuses et châtiments apocalyptiques ; châtiments également annoncés à Fatima, et dans d'autres apparitions : "Plusieurs nations seront anéanties..." 

Avec ces derniers mots, nous terminons avec le secret de Notre-Dame de La Salette, mais, en même temps, la possibilité de parler des secrets de Notre-Dame de Fatima s'ouvre dans un autre prochain épisode.